Os Estados Unidos aplicarão sanções contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu chanceler, Serguei Lavrov, conforme divulgado pela Casa Branca nesta sexta-feira (25). Mais cedo, a
União Europeia (UE) e o Reino Unido já haviam anunciado que sancionariam os chefes russos.
Na prática, porém, a medida pouco (ou quase nada) afeta a vida financeira dos dois líderes, já que nenhum deles tem bens declarados no exterior. Após os anúncios, o Kremlin chamou as sanções de um sinal de "absoluta impotência" do Ocidente.
No passado, os Estados Unidos impuseram sanções a outros chefes de Estado, incluindo os ditadores da Venezuela e da Síria, Nicolás Maduro e Bashar al-Assad, respectivamente.
Nos últimos dias, países ocidentais e aliados na Ásia decretaram sanções contra empresas e indivíduos ligados ao governo russo. As medidas têm o objetivo de enfraquecer a economia da Rússia, que, ao contrário do aparato bélico do país, está longe de ser uma das mais desenvolvidas.
O Kremlin, por sua vez, diz que não sentirá tanto as sanções e alega já ter adaptado sua economia, além de ter reduzido a dependência das importações estrangeiras.