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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2022 às 12:28

Mourão: 'Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano'

Para o vice-presidente, apenas sanções econômicas não serão suficientes para frear Putin

Para o vice-presidente, apenas sanções econômicas não serão suficientes para frear Putin


SÉRGIO LIMA/AFP/JC
Juliano Tatsch
O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, se manifestou contrariamente à ação russa na Ucrânia no fim da manhã desta quinta-feira, ao chegar ao Palácio do Planalto. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão. O presidente Jair Bolsonaro ainda não se posicionou publicamente sobre o tema.
O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, se manifestou contrariamente à ação russa na Ucrânia no fim da manhã desta quinta-feira, ao chegar ao Palácio do Planalto. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão. O presidente Jair Bolsonaro ainda não se posicionou publicamente sobre o tema.
Mourão afirmou também que apenas sanções econômicas e diplomáticas não serão suficientes para frear o avanço russo sobre o território ucraniano. "Tem de haver o uso da força. Um apoio à Ucrânia. Mais do que está sendo colocado. Essa é a minha visão. Se o mundo ocidental deixar que a Ucrânia caia por terra, a próxima será a Moldávia, depois serão os estados bálticos e assim sucessivamente. Igual a Alemanha hitlerista fez no final dos anos 1930", apontou o vice-presidente brasileiro. "Se não houver uma ação bem significativa, e, na minha visão, meras sanções econômicas não funcionam (...) consequentemente o sistema internacional pode ser abalado, rachado, e nós vamos voltar para o tempo das cavernas, onde cada um faz o que quer e bem entende, e não há respeito entre os povos, entre as nações. Conceitos de soberania se dissolvem, a partir do momento em que um estado mais forte julga que pode meter a mão em um estado mais fraco e continuar tudo como antes"", completou Mourão.
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