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Cidade de Minneapolis indenizará família de George Floyd em US$ 27 milhões
Anúncio foi feito por Ben Crump, advogado dos direitos civis que representa a família Floyd
Stephen Maturen/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/JC
A cidade norte-americana de Minneapolis chegou a um acordo civil com a família de George Floyd - homem negro desarmado assassinado em 2020 por um policial branco - pelo valor recorde de US$ 27 milhões (mais de R$ 150 milhões). A negociação foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Municipal de Minneapolis nesta sexta-feira (12), e é o maior acordo pré-julgamento em um caso de morte por negligência em direitos civis na história norte-americana.
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A cidade norte-americana de Minneapolis chegou a um acordo civil com a família de George Floyd - homem negro desarmado assassinado em 2020 por um policial branco - pelo valor recorde de US$ 27 milhões (mais de R$ 150 milhões). A negociação foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Municipal de Minneapolis nesta sexta-feira (12), e é o maior acordo pré-julgamento em um caso de morte por negligência em direitos civis na história norte-americana.
"A morte horrível de George Floyd, testemunhada por milhões de pessoas em todo o mundo, desencadeou um anseio profundo e uma demanda inegável por justiça e mudança", disse Ben Crump, advogado dos direitos civis que representa a família Floyd, em um comunicado. "Envia uma mensagem poderosa de que a vida dos negros é importante e a brutalidade policial contra pessoas de cor deve cessar."
A negociação foi alcançada enquanto ainda ocorre a seleção do júri para o julgamento do policial acusado de assassinar Floyd. Ela também prevê o repasse de US$ 500 mil para o bairro onde Floyd foi preso.
Floyd foi declarado morto em 25 de maio de 2020 depois que o então policial Derek Chauvin ajoelhou sobre seu pescoço por cerca de nove minutos. A morte desencadeou protestos violentos em Minneapolis e outras cidades do mundo, levando a uma discussão nacional sobre racismo.
Em julho, a família Floyd processou a cidade e os quatro policiais implicados em sua morte, alegando que eles violaram os direitos da vítima e a cidade permitiu que uma cultura de força excessiva, racismo e impunidade florescessem em sua força policial.