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Internacional

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 20:09

Biden tem vantagem em estados-pêndulo que elegeram Trump em 2016

Democrata lidera em outros estados-chave, como Ohio e Wisconsin

Democrata lidera em outros estados-chave, como Ohio e Wisconsin


GEORGE FREY/AFP/JC
A menos de um mês das eleições de 3 de novembro, o candidato democrata, Joe Biden, aparece à frente do presidente Donald Trump na Flórida, um dos estados-chave para as eleições nos Estados Unidos, de acordo com várias pesquisas publicadas na quarta-feira (7). Segundo uma sondagem da Reuters/Ipsos, Biden teria 4 pontos percentuais a mais que Trump - na última pesquisa, há uma semana, os dois apareciam tecnicamente empatados.
A menos de um mês das eleições de 3 de novembro, o candidato democrata, Joe Biden, aparece à frente do presidente Donald Trump na Flórida, um dos estados-chave para as eleições nos Estados Unidos, de acordo com várias pesquisas publicadas na quarta-feira (7). Segundo uma sondagem da Reuters/Ipsos, Biden teria 4 pontos percentuais a mais que Trump - na última pesquisa, há uma semana, os dois apareciam tecnicamente empatados.
De acordo com a média das pesquisas feita pelo site Real Clear Politics, Biden também está na frente na Flórida, com 4,6 pontos percentuais de vantagem. Já o levantamento da Universidade Quinnipiac indica que o democrata tem 11 pontos a mais que Trump no estado. Além disso, de modo geral, o democrata abriu a maior vantagem de toda a corrida presidencial, a 26 dias da eleição.
Outros levantamentos do New York Times/Siena College mostram o democrata liderando em outros estados-chave: ele tem 6 pontos a mais em Nevada e está 1 ponto na frente do presidente em Ohio. Segundo outra sondagem, da Marquette University Law School, o ex-vice-presidente de Barack Obama também está na frente de Trump em Wisconsin, por 5 pontos de diferença.
A pesquisa da Ipsos revela ainda que 50% dos prováveis eleitores da Flórida acreditam que Biden seria melhor na gestão da pandemia do novo coronavírus, contra 41% que acham que Trump seria mais eficiente. No que diz respeito à economia, Trump é mais bem avaliado no estado: 49% dos entrevistados acreditam que o republicano seria melhor no gerenciamento da crise econômica após a pandemia, contra 45% que apostam em Biden.
No total, 7% dos eleitores ouvidos pela Ipsos no estado disseram que já votaram em eleições antecipadas ou pelo correio. No total, mais de 4 milhões de norte-americanos já votaram, número bem maior do que o registrado no mesmo período na eleição passada: 75 mil. Em 2016, Trump venceu na Flórida.
A sondagem ouviu eleitores em seis estados-chave para a vitória no Colégio Eleitoral: Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Flórida e Arizona - neste último, o democrata também tem 2 pontos percentuais de vantagem.
Como nos EUA a eleição é indireta, decidida pela Colégio Eleitoral, onde cada Unidade Federativa tem um peso determinado no pleito, é importante que cada candidato conquiste o máximo de estados possível para vencer a votação.
Alguns se tornaram, historicamente, currais eleitorais do Partido Democrata, outros, do Republicano. Há, no entanto, um grupo que costuma variar o voto em cada eleição - são os chamados estados-pêndulo. É o caso desses seis citados na pesquisa. Em 2016, o republicano venceu em todos eles.
No caso da Flórida, Trump busca o voto de venezuelanos e cubanos exilados nos EUA. Para agradar a esse eleitorado, o secretário de Estado, Mike Pompeo, fez uma a visita relâmpago a Roraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, no fim de setembro. O objetivo foi discutir a situação na Venezuela.
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