A fiança para o ex-policial Derek Chauvin, acusado de matar o afro-americano George Floyd há duas semanas, foi fixada na segunda-feira (8), em US$ 1,2 milhão. Chauvin compareceu pela primeira vez ao tribunal na quinta-feira (4). Ele está detido na prisão estadual de segurança máxima de Minnesota.
Após uma breve audiência de videoconferência da prisão onde o policial está detido, a juíza Jeannice Reding, do condado de Hennepin, Minneapolis, agendou o próximo comparecimento de Chauvin para o dia 29 de junho.
Chauvin é acusado de homicídio em segundo grau após ter se ajoelhado no pescoço de Floyd por quase nove minutos, até que ele parasse de respirar. No vídeo que circulou na internet, pessoas que assistiam a cena pediam para o policial parar. Também é possível escutar Floyd dizer que não conseguia respirar. A ação ocorreu durante uma abordagem policial no dia 25 de maio, para verificar o suposto uso de uma nota falsa.
Na segunda-feira, após o procurador assistente de Minnesota, Matthew Frank, argumentar que a gravidade das acusações e a comoção pública tornariam mais provável uma tentativa de sair da prisão, a fiança foi aumentada em US$ 250 mil.
A morte de Floyd desencadeou uma série de protestos antirracismo e contra a violência policial em todo o país, que já duram duas semanas. As manifestações também se espalharam para outros países. Também teve início uma onda de críticas contra o governo de Donald Trump, por sua estratégia de mão dura para encarar a crise.