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Publicada em 28 de Abril de 2025 às 09:27

Caminhada do MST chega a Porto Alegre para atos e audiência com governo

MST/RS será recebido pelo governo na quarta-feira

MST/RS será recebido pelo governo na quarta-feira

Rafa Dotti/MST//Divulgação/JC
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Após cinco dias na estrada, assentados e acampados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul realizam nesta segunda-feira (28) uma caminhada rumo a Porto Alegre pela BR-290. Os manifestantes saíram de Eldorado do Sul às 6h.
Após cinco dias na estrada, assentados e acampados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul realizam nesta segunda-feira (28) uma caminhada rumo a Porto Alegre pela BR-290. Os manifestantes saíram de Eldorado do Sul às 6h.
Por volta das 9h30min, será realizado um ato na ponte móvel do Guaíba. A Marcha estadual saiu de São Jerônimo na terça-feira passada (22) e reivindica novos assentamentos e o reassentamento de famílias atingidas pelas enchentes de 2024, avanços na agroecologia e na reforma agrária popular.
A direção do MST/RS será recebida pelo governo do Estado na quarta-feira (30), às 14h. A audiência será com o secretário da Casa Civil, Artur Lemos, e demais secretários para a definição das pautas propostas. A caminhada segue pelas avenida Castelo Branco e Mauá. Os integrantes do MST/RS ficarão acampados na sede do Instituto Nacional da Reforma Agrária no Rio Grande do Sul (Incra), na avenida Loureiro da Silva, no Centro Histórico de Porto Alegre.  
A marcha estadual "Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular" conta com a presença de 400 pessoas, incluindo acampados e assentados que reivindicam terra para novos assentamentos. As principais reivindicações dos trabalhadores rurais sem terra incluem avanços na indicação de áreas para desapropriação: O MST pede que o governo estadual indique áreas que historicamente foram usadas para pesquisa e atualmente estão sem uso, como o antigo horto florestal da CEEE em Triunfo, para a reforma agrária. O movimento também pressiona o governo federal para obter um orçamento maior para o Incra para a compra de terras para a reforma agrária ainda em 2025. 

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