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Publicada em 17 de Abril de 2025 às 16:34

Governo do Estado deve assumir gestão da média e alta complexidade hospitalar em Porto Alegre

Proposta foi apresentada nesta manhã em reunião com a Granpal

Proposta foi apresentada nesta manhã em reunião com a Granpal

Cesar Lopes/PMPA/JC
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O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, irá encaminhar, ainda na tarde desta quinta-feira (17) um ofício comunicando a aceitação da proposta do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para que o governo do Estado assuma a gestão da média e alta complexidade hospitalar em Porto Alegre. A proposta foi apresentada em uma reunião realizada nesta manhã.

Além do prefeito da Capital, a reunião contou com a presença da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal), no Palácio Piratini, com o objetivo de buscar soluções conjuntas para desafogar o sistema de saúde da Capital e dos municípios vizinhos. Na ocasião, Melo também entregou um ofício ao governador com as principais necessidades do Município para enfrentamento da crise no sistema de saúde.

Entre os pedidos, estão o auxílio financeiro ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS), recursos para manutenção dos serviços de média e alta complexidade, ampliação de leitos nos hospitais Porto Alegre, Restinga-Extremo Sul e Vila Nova durante a Operação Inverno (com duração de 122 dias), aporte para conclusão das obras dos Pronto Atendimentos Bom Jesus e Lomba do Pinheiro, além de subsídio financeiro para a Farmácia Estadual.

O governo do Estado afirmou que irá ampliar o repasse anual previsto no Programa Assistir, da Secretaria da Saúde, em R$ 39 milhões para 28 hospitais em 20 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. O reajuste leva em conta a correção pela inflação dos valores e o aumento da produção dos hospitais na região.

Atualmente, o repasse para os hospitais da região soma R$ 369 milhões. Com incremento, chegará a R$ 408 milhões, o que representa um reajuste de 11%. O valor é acima do percentual de correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,83%, pois os hospitais da Região Metropolitana ampliaram também a produção dos procedimentos incentivados pelo Assistir.

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