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Publicada em 17 de Abril de 2025 às 15:57

Com decreto de emergência, Porto Alegre tem falta de vacinas contra dengue

Menos de 50 doses estão disponíveis em apenas duas unidades da Capital

Menos de 50 doses estão disponíveis em apenas duas unidades da Capital

VACINA HPV ESCOLAS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Além do decreto de situação de emergência em razão da dengue e da instalação de um hospital de campanha na Zona Norte, o cenário em Porto Alegre ganha mais um acréscimo: a falta de imunizantes contra a doença. Na tarde desta quinta-feira (17), menos de 50 doses estavam disponíveis na Capital.O imunizante ainda pode ser encontrado em duas unidades de saúde de Porto Alegre: Santa Marta e Álvaro Difini. “Fui ao posto Camaquã, chegando lá falaram que a vacina da dengue já está em falta há mais de um mês e que somente no Santa Marta ou Restinga poderia ter ainda”, lamenta Kamilla Oliveira, mãe de um menino de 11 anos. Kamilla ainda expõe o receio de que o imunizante não esteja mais disponível também na unidade Santa Marta.
Além do decreto de situação de emergência em razão da dengue e da instalação de um hospital de campanha na Zona Norte, o cenário em Porto Alegre ganha mais um acréscimo: a falta de imunizantes contra a doença. Na tarde desta quinta-feira (17), menos de 50 doses estavam disponíveis na Capital.

O imunizante ainda pode ser encontrado em duas unidades de saúde de Porto Alegre: Santa Marta e Álvaro Difini. “Fui ao posto Camaquã, chegando lá falaram que a vacina da dengue já está em falta há mais de um mês e que somente no Santa Marta ou Restinga poderia ter ainda”, lamenta Kamilla Oliveira, mãe de um menino de 11 anos. Kamilla ainda expõe o receio de que o imunizante não esteja mais disponível também na unidade Santa Marta.
Em nível nacional, a vacina está disponível em duas etapas, para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Em Porto Alegre, 22,3 mil pessoas desta faixa etária receberam a primeira aplicação, enquanto 8,5 mil aplicaram também a segunda dose. Segundo a secretaria Municipal da Saúde (SMS), faltam 54,6 mil primeiras doses e 63,7 mil segundas doses. A pasta também alega que não há expectativa da chegada de novos imunizantes.
“Tínhamos um combinado, que o Ministério da Saúde iria entregar mensalmente o número de doses aplicadas. Foi uma estratégia nova para não recebemos um total para não ficar represado”, explica a chefe da equipe de imunizações da SMS, Renata Capponi. No entanto, o município não tem recebido a reposição das doses administradas. A última remessa chegou em Porto Alegre no começo de março.
Ainda de acordo com Renata, a procura pelo imunizante também tem aumentado - o que se junta à falta do recebimento da vacina. Por meio de nota, a secretaria de saúde do Estado (SES) informou que foram recebidas 85 mil doses, das quais 62 mil foram aplicadas no público-alvo. “O Estado aguarda o envio de novas remessas da vacina por parte do Ministério da Saúde”.

Também em nota, o Ministério da Saúde informou que a estratégia prioriza municípios com mais de 100 mil habitantes e alta transmissão nos últimos 10 anos. “Até 7 de abril, o Rio Grande do Sul recebeu 4,6 mil doses, destinadas a grupos prioritários”, complementa. Porém, o ministério não informou uma data para a distribuição de novas doses. As remessas serão enviadas conforme a entrega de doses pelo laboratório fabricante ao Ministério da Saúde.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Porto Alegre, o restante das vacinas do Plano Nacional de Imunizações (PNI) está disponível.

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