Fechada para visitação do público desde 2017, a Usina do Gasômetro, um dos principais cartões postais de Porto Alegre, foi reaberta parcialmente na última sexta-feira (28) para receber a exposição “Faísca”, que compõe a programação da 14ª Bienal do Mercosul. Apenas no primeiro final de semana de portas abertas, a Usina recebeu 4,6 mil visitantes.
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O público tem acesso, neste momento, ao térreo e ao mezanino do local, que são as áreas da Usina onde as obras de revitalização já foram concluídas. A visitação tem entrada franca e ocorre de terça a domingo, das 9h às 18h. Os andares superiores ainda estão fechados para os reparos, e, no exterior, diversos tapumes instalados dificultam o trânsito de pessoas. Conforme a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), a reabertura integral de todos os espaços será ao final de maio, enquanto a 14ª Bienal do Mercosul ainda estiver ocorrendo, em razão de as atividades encerrarem em 1º de junho deste ano.
A curadora educativa da Bienal, Michele Zgiet, explicou que a exposição “Faísca” do Gasômetro foi montada em apenas 15 dias, período entre a transferência do espaço pela prefeitura de Porto Alegre aos organizadores e o início das atividades, na última sexta-feira. “A Usina está fazendo jus à sua tradição, de ser um espaço público e aberto para todos, e a gente espera que continue assim”, comentou a curadora.
Michele ainda destacou que um dos últimos eventos que o espaço recebeu antes de ser fechado para as obras foi justamente uma Bienal do Mercosul. “Eu sinto que tem algo de especial, num ciclo simbólico da cidade”, pontuou. A curadora também ressaltou que a Usina, por estar em um local de grande circulação de pessoas em Porto Alegre, pode levar visitantes à exposição que não necessariamente buscam realizar o roteiro cultural, mas passear pela Orla do Guaíba e pelo próprio Gasômetro.
Este é o caso do casal formado por Magtiele Silva e Álvaro Nunes, de São Leopoldo, que não conheciam a Usina por dentro e observaram na Bienal uma oportunidade para visitar o local. “É um feito que a gente ainda não tinha realizado, de conhecer aqui dentro”, afirma Álvaro.
Por outro lado, há pessoas acostumadas a visitar o Gasômetro e que tiveram que interromper as programações nos últimos anos em razão das obras. Neste sentido, o casal Luísa Ramos e Vinícius Halinski comemorou a reabertura parcial da Usina, mas disse esperar a reabertura completa do espaço.
"A gente sempre foi frequentador assíduo, e é um símbolo de Porto Alegre, que precisa sempre estar bem cuidado e vivo. A gente era acostumado a vir no cinema, na lojinha, ver o pôr do sol do terraço, e nada disso até o momento a gente teve a oportunidade. Então a gente espera que o Gasômetro volte a ser o que foi anteriormente", afirmou Vinícius.
Luísa e o marido aproveitaram a reabertura parcial para levar a filha Aurora para conhecer a Usina, que nasceu após o fechamento do local para as obras de revitalização, em 2017. "Ela disse: 'papai, eu já tinha vindo aqui?'. A gente explicou que não, que a última vez que esteve aberto ela ainda não tinha nascido", comentou Vinícius.
A curadora educativa da Bienal, Michele Zgiet, explicou que a exposição “Faísca” do Gasômetro foi montada em apenas 15 dias, período entre a transferência do espaço pela prefeitura de Porto Alegre aos organizadores e o início das atividades, na última sexta-feira. “A Usina está fazendo jus à sua tradição, de ser um espaço público e aberto para todos, e a gente espera que continue assim”, comentou a curadora.
Michele ainda destacou que um dos últimos eventos que o espaço recebeu antes de ser fechado para as obras foi justamente uma Bienal do Mercosul. “Eu sinto que tem algo de especial, num ciclo simbólico da cidade”, pontuou. A curadora também ressaltou que a Usina, por estar em um local de grande circulação de pessoas em Porto Alegre, pode levar visitantes à exposição que não necessariamente buscam realizar o roteiro cultural, mas passear pela Orla do Guaíba e pelo próprio Gasômetro.
Este é o caso do casal formado por Magtiele Silva e Álvaro Nunes, de São Leopoldo, que não conheciam a Usina por dentro e observaram na Bienal uma oportunidade para visitar o local. “É um feito que a gente ainda não tinha realizado, de conhecer aqui dentro”, afirma Álvaro.
Por outro lado, há pessoas acostumadas a visitar o Gasômetro e que tiveram que interromper as programações nos últimos anos em razão das obras. Neste sentido, o casal Luísa Ramos e Vinícius Halinski comemorou a reabertura parcial da Usina, mas disse esperar a reabertura completa do espaço.
"A gente sempre foi frequentador assíduo, e é um símbolo de Porto Alegre, que precisa sempre estar bem cuidado e vivo. A gente era acostumado a vir no cinema, na lojinha, ver o pôr do sol do terraço, e nada disso até o momento a gente teve a oportunidade. Então a gente espera que o Gasômetro volte a ser o que foi anteriormente", afirmou Vinícius.
Luísa e o marido aproveitaram a reabertura parcial para levar a filha Aurora para conhecer a Usina, que nasceu após o fechamento do local para as obras de revitalização, em 2017. "Ela disse: 'papai, eu já tinha vindo aqui?'. A gente explicou que não, que a última vez que esteve aberto ela ainda não tinha nascido", comentou Vinícius.
A 14ª Bienal do Mercosul iniciou na última sexta-feira (28) e se estende até 1º de junho de 2025. Durante o evento, 18 equipamentos culturais de Porto Alegre receberão exposições, oficinas e outras atividades culturais.