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Publicada em 27 de Março de 2025 às 15:12

Porto Alegre tem quase 1,9 mil casos confirmados de dengue no ano

A dengue soma 5.823 notificações de suspeitas na capital gaúcha

A dengue soma 5.823 notificações de suspeitas na capital gaúcha

ABR/JC
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Agências
A prefeitura de Porto Alegre confirmou 1.892 casos de dengue, com um óbito registrado na cidade em 2025. Além disso, a cidade tem um caso (importado, com infecção fora da Capital) confirmado de chikungunya. O balanço considera dados coletados até 22 de março.
A prefeitura de Porto Alegre confirmou 1.892 casos de dengue, com um óbito registrado na cidade em 2025. Além disso, a cidade tem um caso (importado, com infecção fora da Capital) confirmado de chikungunya. O balanço considera dados coletados até 22 de março.
A dengue soma 5.823 notificações de suspeitas na capital gaúcha até o final da semana epidemiológica 12 - entre 29 de dezembro de 2024 e 22 de março deste ano. Há confirmação de três sorotipos do vírus da dengue circulando em Porto Alegre neste ano entre os quatro que existem: DENV1, DENV2, DENV3. Os bairros com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes são Passo das Pedras, Jd Itu, Jd Floresta, Jd Sabará e Morro Santana. Os dados estão sujeitos a revisão.

A enfermeira Raquel Rosa, responsável pela vigilância da dengue na Diretoria de Vigilância em Saúde, explica que neste momento é importante que todas as notificações de suspeitas sejam formalizadas ao setor por serviços de saúde. Ela destaca que as pessoas que sentirem sintomas como febre acima de 38ºC acompanhada de dor de cabeça e dores no corpo devem procurar atendimento de saúde. “Febre, dor no corpo e dor de cabeça são os principais sintomas relatados por pessoas com confirmação de dengue em 2025”, diz a enfermeira. Pessoas que viajaram antes de sentir os sintomas devem informar a viagem no atendimento médico.

Comparando a situação deste ano com 2024, o número de casos notificados e confirmados de dengue em 2025 é menor. “No entanto, houve a introdução de um novo sorotipo viral (DENV-3) e aumento na letalidade. Embora 2024 tenha registrado mais casos confirmados, o número de óbitos permaneceu igual nos dois anos até a SE 12”, enfatiza a enfermeira.

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