Porto Alegre, qua, 26/03/25

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Publicada em 24 de Março de 2025 às 19:51

Último bota-espera de Porto Alegre será encerrado nos próximos dias

Estrutura recebeu cerca de 61 mil toneladas de resíduos durante o período

Estrutura recebeu cerca de 61 mil toneladas de resíduos durante o período

Vicente Marques/DMLU/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) está na fase final da remoção de resíduos do último bota-espera de Porto Alegre, localizado na avenida Severo Dullius, na Zona Norte. O local serviu como ponto temporário de armazenamento para materiais retirados das ruas da região após as enchentes de 2024 e recebeu cerca de 61 mil toneladas de resíduos. A previsão é de que o transporte para o aterro de inertes em Santo Antônio da Patrulha seja concluído até o início de abril.
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) está na fase final da remoção de resíduos do último bota-espera de Porto Alegre, localizado na avenida Severo Dullius, na Zona Norte. O local serviu como ponto temporário de armazenamento para materiais retirados das ruas da região após as enchentes de 2024 e recebeu cerca de 61 mil toneladas de resíduos. A previsão é de que o transporte para o aterro de inertes em Santo Antônio da Patrulha seja concluído até o início de abril.
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Segundo o diretor da autarquia, Carlos Alberto Hundertmarker, a limpeza de ruas e calçadas foi finalizada no ano passado, e todas as demais estruturas temporárias já foram desativadas. Agora, portanto, encerram-se as tarefas do DMLU no pós-enchente, praticamente um ano depois da tragédia. “Já retiramos da cidade mais de 180 mil toneladas. Essa última área foi essencial para o descarte correto de materiais da Zona Norte e do arquipélago e não podia ter sido fechada antes”, afirma.

O bota-espera da Severo Dullius permaneceu ativo por mais tempo – até dezembro – para permitir o descarte gradual de pertences por moradores da região. “Muitas pessoas perderam tudo. Respeitamos o tempo delas para avaliar e descartar os bens atingidos”, explica Hundertmarker.

Para a remoção dos resíduos, a prefeitura contratou a empresa MCT Transportes, com um investimento de R$ 3,83 milhões. O contrato, vigente desde o início do ano, estabeleceu um prazo de 75 dias para a conclusão do serviço.

No auge da operação, a Capital chegou a contar com nove bota-esperas distribuídos pela cidade, estratégia que o DMLU considera eficaz e passível de aplicação em futuras emergências. No entanto, o acúmulo de resíduos nesses locais gerou reclamações por parte de alguns moradores, principalmente sobre odores e impactos visuais. Sobre isso, Hundertmarker avalia que "foi feito o possível para minimizar os impactos”

Com o encerramento da operação de limpeza urbana pós-enchente, o DMLU agora concentra esforços tanto na manutenção da limpeza diária da cidade quanto no apoio ao Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) na remoção de resíduos de bueiros e galerias pluviais.

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