Ainda na fase inicial, o projeto da Operação Urbana Consorciada (OUC) para despoluição do Arroio Dilúvio é discutido entre os porto-alegrenses. Ao longo desta quinta-feira (13), por meio de uma consulta pública, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e o Consórcio Regeneração Urbana Dilúvio receberam sugestões da população. O diálogo ocorreu na sede da pasta, na Zona Leste da Capital.
O Consórcio é formado pelas empresas Profill, Consult e Pezco. Com a promessa de contemplar ações de transformação urbanística nos 9,4 km da avenida Ipiranga, as propostas fazem parte de um programa urbanístico específico. Segundo o secretário da Smamus, Germano Bremm, “as ações vão contribuir para a melhoria da qualidade da água do Arroio Dilúvio, requalificação de suas margens e fortalecimento da infraestrutura da região, com impactos positivos na qualidade de vida da população”.
O Consórcio é formado pelas empresas Profill, Consult e Pezco. Com a promessa de contemplar ações de transformação urbanística nos 9,4 km da avenida Ipiranga, as propostas fazem parte de um programa urbanístico específico. Segundo o secretário da Smamus, Germano Bremm, “as ações vão contribuir para a melhoria da qualidade da água do Arroio Dilúvio, requalificação de suas margens e fortalecimento da infraestrutura da região, com impactos positivos na qualidade de vida da população”.
As propostas preliminares são divididas em quatro eixos. A rede de Infraestrutura Verde e Azul inclui a criação do Parque do Arroio Dilúvio, já a Infraestrutura de Macrodrenagem e Saneamento (eixo 2) contempla a ampliação e modernização do sistema de drenagem. Outros dois eixos abordam a Rede de Mobilidade e melhorias habitacionais, incluindo também os equipamentos públicos.
Segundo o arquiteto Marcelo Ignatios, coordenador técnico do consórcio, as propostas surgiram a partir de estudos realizados no ano passado e “são intervenções físicas de diferentes naturezas”, que tornam o espaço “mais valorizado e estruturado".
Segundo o arquiteto Marcelo Ignatios, coordenador técnico do consórcio, as propostas surgiram a partir de estudos realizados no ano passado e “são intervenções físicas de diferentes naturezas”, que tornam o espaço “mais valorizado e estruturado".
Para delimitar a área de atuação foi estabelecido o perímetro de 1.624 hectares, incluindo as avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e Antônio de Carvalho. O espaço foi dividido em quatro áreas: Azenha- Menino Deus; Santana-Petrópolis; Jardim Botânico-Partenon e Jardim do Salso.

Aréa de atuação inclui avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e Antônio de Carvalho
Smamus/Divulgação/JC
No entanto, o prazo para conclusão das mudanças ainda não foi estabelecido e pode levar mais de 20 anos. “Lançamos o termo de referência, contratamos o consórcio e agora estamos na fase do projeto, que irá gerar uma lei, e dará segurança jurídica para os investidores”, afirmou o prefeito Sebastião Melo. Para recuperação urbanística ao redor do Dilúvio são estimados cerca de R$ 1 bilhão de recursos públicos. O restante será por meio de financiamentos e empréstimos.
Conforme o secretário municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade, o orçamento final depende dos projetos executivos. “Agora, é a fase de modelagem, estudo de impacto ambiental, socioeconômico, econômico, urbanístico e imobiliário”, complementa Bremm. As diretrizes incluem aspectos regulatórios, novas regras de uso e ocupação do solo.
As propostas foram apresentadas e discutidas durante a consulta pública até às 17h desta quinta-feira. Além disso, foi definido o texto do projeto de lei a ser enviado à Câmara Municipal para análise e votação dos vereadores.
As propostas foram apresentadas e discutidas durante a consulta pública até às 17h desta quinta-feira. Além disso, foi definido o texto do projeto de lei a ser enviado à Câmara Municipal para análise e votação dos vereadores.