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Publicada em 05 de Março de 2025 às 18:54

Carnaval de rua de Porto Alegre deve ocorrer dentro do calendário oficial em 2026

Neste ano, blocos irão às ruas de forma descentralizada no final de março

Neste ano, blocos irão às ruas de forma descentralizada no final de março

TÂNIA MEINERZ/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Diferentemente do restante do Brasil, o desfile oficial dos blocos do Carnaval de rua de Porto Alegre acontecerá apenas no final de março. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), as festividades serão de forma descentralizada em partes da orla do Gasômetro, da Restinga, da Zona Leste e da Zona Norte. Por meio de nota, a pasta informou que, ao todo, serão aportados R$ 500 mil, sendo dividido de forma igualitária entre infraestrutura e o cachê para os blocos. O desfile das escolas de samba, no Complexo Cultural Porto Seco, acontece entre os dias 14 e 15 deste mês. Enquanto o País inteiro celebrou as festividades durante cinco dias, em diferentes locais, em Porto Alegre, os foliões se concentraram, principalmente, em dois pontos: na orla do Gasômetro e no 4º Distrito.
Diferentemente do restante do Brasil, o desfile oficial dos blocos do Carnaval de rua de Porto Alegre acontecerá apenas no final de março. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), as festividades serão de forma descentralizada em partes da orla do Gasômetro, da Restinga, da Zona Leste e da Zona Norte.

Por meio de nota, a pasta informou que, ao todo, serão aportados R$ 500 mil, sendo dividido de forma igualitária entre infraestrutura e o cachê para os blocos. O desfile das escolas de samba, no Complexo Cultural Porto Seco, acontece entre os dias 14 e 15 deste mês. Enquanto o País inteiro celebrou as festividades durante cinco dias, em diferentes locais, em Porto Alegre, os foliões se concentraram, principalmente, em dois pontos: na orla do Gasômetro e no 4º Distrito.
De acordo com a prefeitura, o ano fiscal começou no dia 20 janeiro e, com isso, não houve tempo hábil para liberação da verba. Depois de uma reunião, realizada ainda na semana passada, o Ministério Público do Rio Grande do Sul recomendou que a prefeitura da Capital não autorizasse qualquer evento de Carnaval de rua no interior do bairro Cidade Baixa, devido “à impossibilidade de garantir a segurança dos frequentadores, moradores e comerciantes”, esclarece a nota da secretaria de Cultura.
No entanto, segundo o subcomandante da Brigada Militar, Douglas Soares, haveria efetivo para realização das festividades. De acordo com ele, a informação de que não teria efetivo “nunca foi dita (pela BM)”. As celebrações, até então realizadas no bairro e deslocadas para outros pontos da cidade, são “uma sugestão”, complementa.

Após uma série de questionamentos sobre a ausência dos eventos de Carnaval de rua de Porto Alegre, a prefeitura afirmou, por meio de nota, que “irá trabalhar desde já na organização para que os desfiles de blocos de rua do Carnaval 2026 ocorram dentro do calendário oficial do evento”.

Operação Carnaval contou com mais de 5,1 mil agentes no RS

Moradores alegaram que encontraram o maior efetivo da Brigada Militar

Moradores alegaram que encontraram o maior efetivo da Brigada Militar "dos últimos 20 anos" no bairro

TATIANA GAPPMAYER/DIVULGAÇÃO/JC
Além da ausência dos tradicional blocos do Carnaval de rua de Porto Alegre, os moradores alegaram que encontraram o maior efetivo da Brigada Militar “dos últimos 20 anos”, no bairro Cidade Baixa. Durante a Operação Carnaval, mais de 5 mil policiais militares atuaram em diferentes pontos no Rio Grande do Sul. No entanto, o número exato no bairro boêmio não foi informado.

O balanço das ações foi divulgado pela secretaria de Segurança Pública (SSP), na tarde desta quinta-feira (5), em uma coletiva de imprensa, realizada no bairro Navegantes. Neste ano, o bairro registrou um episódio de violência pela Brigada Militar. Ainda no começo do feriado, na noite de sexta-feira (28), uma professora trans, de 22 anos, foi agredida por três agentes da BM, na rua General Lima e Silva. Segundo as autoridades de segurança, o comportamento gerou “estranheza” e um inquérito para investigar o caso foi aberto pela Polícia Militar.

Por outro lado, o efetivo garantiu uma queda de 70% nos crimes violentos letais intencionais. Em 2024, foram registrados 47 casos, enquanto neste ano foram 14. Os casos de estupro também tiveram redução, de 20 para sete, além dos registros de estupro de vulnerável, que saiu de 65 casos, em 2024, para 20 neste Carnaval.

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