Com o uso da inteligência artificial, metade da malha viária de Porto Alegre já foi mapeada pelo Sistema de Gestão Integrada de Pavimentos (Gipav-POA). A porcentagem representa 2 mil quilômetros, e a meta é atingir 100% ainda no primeiro semestre deste ano. O sistema é gerenciado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSurb) e utiliza 30 veículos equipados com sensores de trepidação e uma câmera no para-brisa.
O sistema, que entrou em operação em outubro do ano passado, mapeia a condição das vias, identificando buracos, valetas, remendos, deformações e trincamentos, que são encaminhados para as equipes de reparos. Segundo o levantamento, 46% das ruas e avenidas mapeadas estão em ótimas/boas condições; 22% em condições regulares; 32% em mau estado.
O sistema, que entrou em operação em outubro do ano passado, mapeia a condição das vias, identificando buracos, valetas, remendos, deformações e trincamentos, que são encaminhados para as equipes de reparos. Segundo o levantamento, 46% das ruas e avenidas mapeadas estão em ótimas/boas condições; 22% em condições regulares; 32% em mau estado.
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“Consideramos um trecho mapeado depois que o veículo passa duas vezes pelo local. Também estamos identificando qual é o tipo de pavimento, porque isso terá uma alteração na identificação, se o pavimento é primário, paralelepípedo ou asfalto”, detalha o secretário de Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Vitorino Baseggio.
De acordo com o mapeamento, os três piores trechos estão localizados na Zona Norte da Capital. No topo da lista, está a avenida Martim Felix. Dos 3 quilômetros percorridos, apenas 300 metros são considerados bons. O restante é classificado como péssimo, ruim e regular. As avenidas Palmira Gobbi e José Aloísio Filho também apresentam os piores trechos mapeados até o momento.
Já a avenida Edgar Pires de Castro, na Zona Sul, apresenta o melhor trecho da Capital, seguida pelas estradas São Caetano, no extremo Sul, e Afonso Lourenço Mirante, na Zona Leste. Entre as avenidas que já passaram por intervenções após o levantamento está a avenida Bento Gonçalves, também na Zona Leste.
De acordo com o mapeamento, os três piores trechos estão localizados na Zona Norte da Capital. No topo da lista, está a avenida Martim Felix. Dos 3 quilômetros percorridos, apenas 300 metros são considerados bons. O restante é classificado como péssimo, ruim e regular. As avenidas Palmira Gobbi e José Aloísio Filho também apresentam os piores trechos mapeados até o momento.
Já a avenida Edgar Pires de Castro, na Zona Sul, apresenta o melhor trecho da Capital, seguida pelas estradas São Caetano, no extremo Sul, e Afonso Lourenço Mirante, na Zona Leste. Entre as avenidas que já passaram por intervenções após o levantamento está a avenida Bento Gonçalves, também na Zona Leste.
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A avenida Cristiano Kraemer, na Zona Sul, apontada como uma das vias em condições precárias, terá o pavimento recuperado entre a avenida Juca Batista e a Estradas das Três Meninas a partir de março. “A Cristiano Kraemer era uma das piores vias. Então, comprovamos aquilo que já sabíamos. Já estávamos no processo de contratação de revitalização daquela via”, complementa o secretário.
Segundo Baseggio, o sistema irá interligar as informações à plataforma 156+POA para ordem de início das obras. “O Sistema de Controle identifica, mas ainda precisamos de uma pessoa para verificar. A ideia é que no futuro seja feito de forma automática”, explica. A expectativa é que a conclusão dessa etapa ocorra no início do próximo semestre.
O investimento da prefeitura para os primeiros dois anos do uso da tecnologia é de R$ 5,7 milhões. O recurso faz parte de um financiamento de R$ 60 milhões junto ao Banco do Brasil, liberado em 2022.
Piores trechos:
Segundo Baseggio, o sistema irá interligar as informações à plataforma 156+POA para ordem de início das obras. “O Sistema de Controle identifica, mas ainda precisamos de uma pessoa para verificar. A ideia é que no futuro seja feito de forma automática”, explica. A expectativa é que a conclusão dessa etapa ocorra no início do próximo semestre.
O investimento da prefeitura para os primeiros dois anos do uso da tecnologia é de R$ 5,7 milhões. O recurso faz parte de um financiamento de R$ 60 milhões junto ao Banco do Brasil, liberado em 2022.
Piores trechos:
- Avenida Martim Felix Berta: 3,1 km percorridos. Destes, 1,4 km é péssimo, 1 km é ruim, 405 m são regulares e 300 m estão bons;
- Avenida Palmira Gobbi: 1,6 km percorrido. Destes, 1,4 km é péssimo, 100 m estão ruins e 100 m são regulares;
- Avenida José Aloísio Filho: 1,7 km percorrido. Destes, 1,3 km é péssimo e 416 m são ruins.
Melhores trechos:
- Avenida Edgar Pires de Castro: 12,1 km percorridos. Destes, 7,6 km estão ótimos; 4,1 km bons e 300 m regulares;
- Estrada São Caetano: 6 km percorridos. Destes, 5,5 km são ótimos e 500 m estão bons;
- Estrada Afonso Lourenço Mariante: 6,1 km percorridos. Destes, 3,3 km estão ótimos; 2,4 km são bons; 309 m estão regulares e 100 m estão péssimos.