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Publicada em 28 de Fevereiro de 2025 às 17:53

Ginecologia do Hospital Conceição começa a funcionar no Fêmina neste sábado

Com a mudança, a expectativa é realizar mais 115 cirurgias por mês

Com a mudança, a expectativa é realizar mais 115 cirurgias por mês

GHC/Divulgação/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
A partir deste sábado (1°), o serviço de ginecologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na Zona Norte de Porto Alegre, será transferido para o Hospital Fêmina, na região Central, ambos fazem parte do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Nesta sexta-feira (28), a Justiça Federal negou o pedido liminar do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) para barrar a transferência do serviço. Segundo o GHC, a medida busca atender as pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em um ambiente renovado e dedicado a elas de forma exclusiva. Em nota, o diretor de Atenção à Saúde da instituição, Luís Antônio Benvegnú, esclareceu que “não se trata de fechamento de serviço, mas apenas de mudança de endereço”. Desde janeiro de 2020, as emergências ginecológicas já são atendidas no Fêmina.
A partir deste sábado (1°), o serviço de ginecologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na Zona Norte de Porto Alegre, será transferido para o Hospital Fêmina, na região Central, ambos fazem parte do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Nesta sexta-feira (28), a Justiça Federal negou o pedido liminar do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) para barrar a transferência do serviço.

Segundo o GHC, a medida busca atender as pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em um ambiente renovado e dedicado a elas de forma exclusiva. Em nota, o diretor de Atenção à Saúde da instituição, Luís Antônio Benvegnú, esclareceu que “não se trata de fechamento de serviço, mas apenas de mudança de endereço”. Desde janeiro de 2020, as emergências ginecológicas já são atendidas no Fêmina.
No entanto, desde o início das tratativas, as entidades médicas se posicionaram contra a transferência do serviço sem um Plano de Contingência, alegando que os detalhes do processo precisam estar claros aos pacientes e aos profissionais. Nesta semana, o Simers ingressou com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal. Porém, o pedido foi negado. “Não conseguimos obter a suspensão liminar para que isso fosse melhor pensado”, pontua o presidente do sindicato, Marcelo Mathias.

De acordo com ele, alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos, como, por exemplo, a entrega da sala cirúrgica e as contratações de profissionais. Na opinião do Simers, a formação dos médicos residentes será um dos pontos mais afetados. “Durante a primeira reunião com a direção, não houve qualquer tipo de negociação e ficou claro que a transferência seria feita de qualquer forma”, complementa Mathias.

A decisão da juíza Marciane Bonzanini argumenta que, ao contrário do que alegou o Simers, o serviço não será descontinuado, apenas ofertado em outra unidade. Em janeiro deste ano, a gerente de Internações do Hospital Conceição, Lana Catani Ferreira Pinto, explicou que as tratativas para unificar os serviços de ginecologia do GHC começaram ainda no primeiro semestre do ano passado.
Com a inauguração do Centro de Oncologia, houve uma transferência do serviço que era realizado no Fêmina. Dessa forma, 30 leitos foram liberados no espaço. Com a enchente, os leitos ociosos foram transformados em leitos de retaguarda. A partir disso, a direção começou a discutir a transferência dos pacientes de ginecologia para o Fêmina.

Durante o ano de 2024, em média, uma paciente por dia chegou ao Hospital Conceição em busca de atendimentos ginecológicos. Como a emergência já está fechada desde 2019, a transferência de paciente já ocorria diariamente. Com a mudança, a expectativa é realizar mais 115 cirurgias por mês, reduzindo o tempo de espera e as filas.

Ao todo, 10 profissionais serão remanejados e a equipe do Conceição atuará sobreaviso. A nota enviada pelo grupo afirma que o Centro Obstétrico do Hospital Conceição continuará funcionando normalmente.

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