Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 472 estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Embora a Secretaria de Saúde (SES) tenha um Plano de Contingência próprio, o Estado cobra dos prefeitos uma nova atualização dos planos de cada município. Até esta quarta-feira (19), o RS contabiliza 335 casos confirmados da doença.
Nesta mesma época do ano passado, o número de confirmações de casos de dengue passava de 3,1 mil. Devido ao cenário epidemiológico de 2024, a SES reforça as orientações de prevenção. Entre os principais destaques, a atualização do próprio Plano de Contingência.
O Estado é dividido por regiões de saúde, coordenadorias regionais e macrorregiões. “Até então, bastava ter um ou dois municípios em estado de emergência para colocarmos toda região em emergência também. Agora, adequados os níveis”, explica a bióloga Valeska Lagranha, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
Nesta mesma época do ano passado, o número de confirmações de casos de dengue passava de 3,1 mil. Devido ao cenário epidemiológico de 2024, a SES reforça as orientações de prevenção. Entre os principais destaques, a atualização do próprio Plano de Contingência.
O Estado é dividido por regiões de saúde, coordenadorias regionais e macrorregiões. “Até então, bastava ter um ou dois municípios em estado de emergência para colocarmos toda região em emergência também. Agora, adequados os níveis”, explica a bióloga Valeska Lagranha, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
A partir do plano 2024-2025, que foi lançado em outubro do ano passado, os municípios recebem orientações, com base nos indicadores utilizados pelo Estado, com a finalidade “do município compreender em qual nível está”, complementa Valeska. O documento direciona as ações de vigilância epidemiológica, de controle vetorial, de vigilância laboratorial, de atenção à saúde, de comunicação e gestão.
O plano também prevê medidas conforme o grau de risco para a doença em faixas, com atividades específicas a serem implantadas de acordo com cinco estágios operacionais: normalidade, mobilização, alerta, emergência e crise. “Quando falamos na região das Missões, ela é completamente diferente da Região Sul. Elencamos ações gerais, mas cada município deve elaborar estratégias para sua particularidade”.
O plano também prevê medidas conforme o grau de risco para a doença em faixas, com atividades específicas a serem implantadas de acordo com cinco estágios operacionais: normalidade, mobilização, alerta, emergência e crise. “Quando falamos na região das Missões, ela é completamente diferente da Região Sul. Elencamos ações gerais, mas cada município deve elaborar estratégias para sua particularidade”.
No estágio de mobilização, condição que se encontra a grande maioria dos municípios no momento, é necessário intensificar as ações de prevenção. “A mobilização indica que ainda estamos em uma baixa, mas temos confirmações e casos suspeitos. Quando eles confirmarem, o que será feito? É nesse momento que precisamos intensificar as ações de combate aos criadouros”, complementa Valeska.
Ainda de acordo com a bióloga, é necessário incentivar a população e as secretarias municipais para fazerem os mutirões e o bloqueio ambiental quando um caso suspeito for identificado. “A saúde também precisa ficar atenta e organizar a rede. Reforçamos que os municípios atualizem seus Planos de Contingências. Estamos cobrando isso dos gestores porque tivemos troca em vários municípios”.
Os principais sintomas da dengue são febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.
Ainda de acordo com a bióloga, é necessário incentivar a população e as secretarias municipais para fazerem os mutirões e o bloqueio ambiental quando um caso suspeito for identificado. “A saúde também precisa ficar atenta e organizar a rede. Reforçamos que os municípios atualizem seus Planos de Contingências. Estamos cobrando isso dos gestores porque tivemos troca em vários municípios”.
Os principais sintomas da dengue são febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.
Principais medidas para eliminar a formação de criadouros do mosquito da dengue:
- Manter as caixas-d’água bem vedadas e com tela;
- Lavar com água e escova, esponja ou bucha, e manter tonéis, galões ou depósitos de água bem fechados;
- Evitar utilizar pratos nas plantas ou, se desejar mantê-los, colocar areia até a borda dos pratos de plantas ou xaxins;
- Limpar e remover folhas das calhas, deixando-as sempre limpas;
- Retirar água acumulada das lajes;
- Desentupir ralos e mantê-los fechados ou com telas;
- Colocar areia ou massa em cacos de vidro de muros;
- Lavar plantas que acumulam água, como as bromélias, duas vezes por semana;
- Preencher com serragem, cimento ou areia, ocos das árvores e bambus;
- Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana;
- Retirar a água da bandeja externa da geladeira e lavar com escova, esponja ou bucha;
- Lavar bem o suporte para garrafões de água mineral a cada troca;
- Lavar vasilhas de animais com esponja ou bucha, sabão e água corrente uma vez por semana;
- Manter aquários para peixes limpos e tampados ou telados;
- Manter vasos sanitários limpos e deixar as tampas bem fechadas;
- Guardar garrafas vazias e baldes de cabeça para baixo;
- Jogar no lixo objetos que possam acumular água, como latas, tampas de garrafa, casca de ovo, copos descartáveis;
- Manter a lixeira sempre bem tampada e os sacos plásticos bem fechados;
- Fazer furos na parte inferior de lixeiras externas;
- Descartar ou encaminhar para reciclagem os pneus velhos ou furá-los e guardá-los secos e em locais cobertos;
- Em reservatórios de água abertos que não podem ser vedados, como cisternas e poços artesianos, recomenda-se cobrir com telas de malha fina.