Profissionais de saúde disponíveis em tempo integral nas escolas gaúchas, esse é o objetivo do Educa+Saúde, programa de telemedicina lançado pela prefeitura de Porto Alegre, juntamente com o Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS), nesta terça-feira (4). Ao todo, 43 mil estudantes serão beneficiados em 54 escolas.
No projeto-piloto, foram contempladas as escolas de ensino fundamental, educação básica e integrais, com investimento de R$ 1,5 milhão do CIEE-RS. Neste primeiro momento, no entanto, as escolas de educação infantil e de atenção especial não serão atendidas. Conforme o secretário municipal de Educação, Leonardo Pascoal, “são modalidades com especificidades muito grandes em questão de saúde”.
No projeto-piloto, foram contempladas as escolas de ensino fundamental, educação básica e integrais, com investimento de R$ 1,5 milhão do CIEE-RS. Neste primeiro momento, no entanto, as escolas de educação infantil e de atenção especial não serão atendidas. Conforme o secretário municipal de Educação, Leonardo Pascoal, “são modalidades com especificidades muito grandes em questão de saúde”.
Essa é a primeira vez que o sistema será utilizado no Brasil. “É um processo inovador, muito importante, que não pode dar errado. Haverá correções, claro, mas não pode criar a expectativa de que o posto de saúde virá para dentro da escola”, reforça o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.
Na prática, caso um aluno apresente sintomas como febre, alergias, enjoo, dificuldades respiratórias ou sofra um acidente leve, o professor ou um responsável da equipe escolar poderá solicitar o serviço de forma online. Uma videochamada irá conectar o médico ao responsável e à equipe da escola. O intuito é compartilhar o diagnóstico em tempo real e, se necessário, receitas para medicações serão enviadas por e-mail ou WhatsApp.
Na prática, caso um aluno apresente sintomas como febre, alergias, enjoo, dificuldades respiratórias ou sofra um acidente leve, o professor ou um responsável da equipe escolar poderá solicitar o serviço de forma online. Uma videochamada irá conectar o médico ao responsável e à equipe da escola. O intuito é compartilhar o diagnóstico em tempo real e, se necessário, receitas para medicações serão enviadas por e-mail ou WhatsApp.
“Um computador será destinado para todas as escolas, com webcam e microfone para que a consulta seja feita online. Será disponibilizado um link para que os pais consigam acessar”, explica o CEO do CIEE-RS, Lucas Baldisserotto. Ainda de acordo com ele, o projeto “é uma forma de retribuir o trabalho para sociedade junto com o poder público”.
Por meio da plataforma, 30 profissionais da Vital Help, especializados em clínica geral, estarão disponíveis. “Nosso objetivo é servir de acolhimento. Os jovens serão recebidos pelos professores com um quadro de resfriado e receberão o atendimento médico em uma sala”, detalha o diretor técnico da plataforma, Fernando Tarter.
Nos casos mais graves, o médico poderá acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) diretamente pela plataforma da prestadora de serviço. O atendimento remoto continuará até a chegada da ambulância. Caso o estudante precise ser encaminhado a um hospital, ele não precisará passar pela triagem, dando maior agilidade.
Por meio da plataforma, 30 profissionais da Vital Help, especializados em clínica geral, estarão disponíveis. “Nosso objetivo é servir de acolhimento. Os jovens serão recebidos pelos professores com um quadro de resfriado e receberão o atendimento médico em uma sala”, detalha o diretor técnico da plataforma, Fernando Tarter.
Nos casos mais graves, o médico poderá acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) diretamente pela plataforma da prestadora de serviço. O atendimento remoto continuará até a chegada da ambulância. Caso o estudante precise ser encaminhado a um hospital, ele não precisará passar pela triagem, dando maior agilidade.
O programa deve entrar em prática a partir do retorno das aulas municipais, previsto para ocorrer dia 17 de fevereiro.
O projeto é visto com entusiasmo por grande parte dos diretores das escolas contempladas. “Tudo que vem para qualificar nosso trabalho, principalmente, em espaços localizados em regiões de periferias, é bem vindo”, destaca a diretora Luiza Coelho de Souza Rolla, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, no bairro Mario Quintana.
Ainda de acordo com ela, em muitos casos, a equipe escolar aguarda os pais responsáveis, que não retornam a ligação para buscarem os filhos, pois mudaram de contato e não informaram a instituição de ensino. “Talvez, agora, os pais fiquem mais atentos e aproveitem a oportunidade dos filhos receberem atendimento".
Por outro lado, um vice-diretor da rede municipal de Porto Alegre, que optou por não se identificar, demonstrou preocupação, “é mais uma atividade para equipe, já não temos pessoas que atendam a demanda tradicional”.
O projeto é visto com entusiasmo por grande parte dos diretores das escolas contempladas. “Tudo que vem para qualificar nosso trabalho, principalmente, em espaços localizados em regiões de periferias, é bem vindo”, destaca a diretora Luiza Coelho de Souza Rolla, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, no bairro Mario Quintana.
Ainda de acordo com ela, em muitos casos, a equipe escolar aguarda os pais responsáveis, que não retornam a ligação para buscarem os filhos, pois mudaram de contato e não informaram a instituição de ensino. “Talvez, agora, os pais fiquem mais atentos e aproveitem a oportunidade dos filhos receberem atendimento".
Por outro lado, um vice-diretor da rede municipal de Porto Alegre, que optou por não se identificar, demonstrou preocupação, “é mais uma atividade para equipe, já não temos pessoas que atendam a demanda tradicional”.