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Publicada em 04 de Fevereiro de 2025 às 18:43

Escolas municipais de Porto Alegre terão atendimento de telemedicina

Ao todo, 43 mil estudantes serão beneficiados em 54 escolas de Porto Alegre

Ao todo, 43 mil estudantes serão beneficiados em 54 escolas de Porto Alegre

Alex Rocha/PMPA/Divulgação/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Profissionais de saúde disponíveis em tempo integral nas escolas gaúchas, esse é o objetivo do Educa+Saúde, programa de telemedicina lançado pela prefeitura de Porto Alegre, juntamente com o Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS), nesta terça-feira (4). Ao todo, 43 mil estudantes serão beneficiados em 54 escolas. No projeto-piloto, foram contempladas as escolas de ensino fundamental, educação básica e integrais, com investimento de R$ 1,5 milhão do CIEE-RS. Neste primeiro momento, no entanto, as escolas de educação infantil e de atenção especial não serão atendidas. Conforme o secretário municipal de Educação, Leonardo Pascoal, “são modalidades com especificidades muito grandes em questão de saúde”.
Profissionais de saúde disponíveis em tempo integral nas escolas gaúchas, esse é o objetivo do Educa+Saúde, programa de telemedicina lançado pela prefeitura de Porto Alegre, juntamente com o Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS), nesta terça-feira (4). Ao todo, 43 mil estudantes serão beneficiados em 54 escolas

No projeto-piloto, foram contempladas as escolas de ensino fundamental, educação básica e integrais, com investimento de R$ 1,5 milhão do CIEE-RS. Neste primeiro momento, no entanto, as escolas de educação infantil e de atenção especial não serão atendidas. Conforme o secretário municipal de Educação, Leonardo Pascoal, “são modalidades com especificidades muito grandes em questão de saúde”.
Essa é a primeira vez que o sistema será utilizado no Brasil. “É um processo inovador, muito importante, que não pode dar errado. Haverá correções, claro, mas não pode criar a expectativa de que o posto de saúde virá para dentro da escola”, reforça o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.

Na prática, caso um aluno apresente sintomas como febre, alergias, enjoo, dificuldades respiratórias ou sofra um acidente leve, o professor ou um responsável da equipe escolar poderá solicitar o serviço de forma online. Uma videochamada irá conectar o médico ao responsável e à equipe da escola. O intuito é compartilhar o diagnóstico em tempo real e, se necessário, receitas para medicações serão enviadas por e-mail ou WhatsApp. 
Um computador será destinado para todas as escolas, com webcam e microfone para que a consulta seja feita online. Será disponibilizado um link para que os pais consigam acessar”, explica o CEO do CIEE-RS, Lucas Baldisserotto. Ainda de acordo com ele, o projeto “é uma forma de retribuir o trabalho para sociedade junto com o poder público”.

Por meio da plataforma, 30 profissionais da Vital Help, especializados em clínica geral, estarão disponíveis. “Nosso objetivo é servir de acolhimento. Os jovens serão recebidos pelos professores com um quadro de resfriado e receberão o atendimento médico em uma sala”, detalha o diretor técnico da plataforma, Fernando Tarter.

Nos casos mais graves, o médico poderá acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) diretamente pela plataforma da prestadora de serviço. O atendimento remoto continuará até a chegada da ambulância. Caso o estudante precise ser encaminhado a um hospital, ele não precisará passar pela triagem, dando maior agilidade.
O programa deve entrar em prática a partir do retorno das aulas municipais, previsto para ocorrer dia 17 de fevereiro.

O projeto é visto com entusiasmo por grande parte dos diretores das escolas contempladas. “Tudo que vem para qualificar nosso trabalho, principalmente, em espaços localizados em regiões de periferias, é bem vindo”, destaca a diretora Luiza Coelho de Souza Rolla, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, no bairro Mario Quintana.

Ainda de acordo com ela, em muitos casos, a equipe escolar aguarda os pais responsáveis, que não retornam a ligação para buscarem os filhos, pois mudaram de contato e não informaram a instituição de ensino. “Talvez, agora, os pais fiquem mais atentos e aproveitem a oportunidade dos filhos receberem atendimento".

Por outro lado, um vice-diretor da rede municipal de Porto Alegre, que optou por não se identificar, demonstrou preocupação, “é mais uma atividade para equipe, já não temos pessoas que atendam a demanda tradicional”.

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