A região central do balneário de Rainha do Mar, em Xangri-Lá, sofreu alterações no trânsito que têm confundindo motoristas. Se antes havia duas entradas e duas saídas para carros ao redor da Igreja Nossa Senhora de Fátima, agora há apenas uma via para cada fim. O motivo é a revitalização da área, que inclui a construção de uma ciclovia até a beira da praia.
“Esse projeto do entorno da praça foi pensado para a introdução da ciclovia que vai até o mar e também mais espaços verdes e estacionamentos ao redor da praça”, destaca Ailton Santos, diretor da engenharia da secretaria do Planejamento de Xangri-Lá.
Até o ano passado, a avenida Rubi, em frente à sorveteria Sorvetão, podia ser trafegada nos dois sentidos. Agora, ela serve apenas como via de acesso em direção ao mar no trecho ao redor da igreja. O mesmo vale para a avenida Coral, que agora pode ser utilizado apenas para saída, em direção à avenida Paraguassu e Estrada do Mar. “A princípio foi pensando mais nas pessoas”, justifica Santos.
Os comerciantes dizem não terem sido informados sobre as alterações, e não sabem o que responder quando os veranistas ou moradores perguntam sobre o futuro da área. Atualmente, há apenas calçamento e barreiras para acesso dos carros. Confusos, alguns motoristas sobem nos espaços agora destinadas aos pedestres ou trafegam na contramão.
O engenheiro, no entanto, ressalta que serão realizadas melhorias. “Haverá mobiliário urbano, como bancos, pérgolas e suporte para bicicletas estacionarem”, detalha ele (veja a imagem do projeto abaixo). Mas ainda não há data para isso.
Projeto ao redor da praça de Rainha contempla espaços verdes e ciclovia
Prefeitura de Xangri-Lá/Divulgação/JC
“Primeiro, estamos com foco na licitação da Paraguassu trecho 2 lote 2 e 3. Depois, trecho 3 até a divisa com Capão da Canoa. Após o término dessas obras, partimos para a licitação da avenida Diamante e entorno. Portanto, não há um prazo definido”, explica Santos.
A conclusão das obras da Paraguassu, que ganhou novo asfaltamento e foi alargada em alguns trechos, deve ocorrer até maio. Os postes da CEEE que ficaram no meio da rua também precisam ser realocados pelas prefeituras.