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Publicada em 16 de Janeiro de 2025 às 12:26

Com nova data para conclusão da demolição, Esqueletão teve apenas 20% da estrutura removida

Registro tirado em 9 de janeiro com 20% da demolição concluída

Registro tirado em 9 de janeiro com 20% da demolição concluída

TÂNIA MEINERZ/JC
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Arthur Reckziegel
Arthur Reckziegel Repórter
A obra de demolição do prédio Galeria XV de Novembro, popularmente conhecido como Esqueletão, no Centro Histórico de Porto Alegre, será retomada em breve, de acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOI). O dado mais recente informado pela SMOI atesta que 20% da obra está concluída. Até o momento, foram retiradas 1.080 toneladas de caliça e a estimativa é que sejam retiradas de 10 a 15 toneladas de ferro. 
A obra de demolição do prédio Galeria XV de Novembro, popularmente conhecido como Esqueletão, no Centro Histórico de Porto Alegre, será retomada em breve, de acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOI). O dado mais recente informado pela SMOI atesta que 20% da obra está concluída. Até o momento, foram retiradas 1.080 toneladas de caliça e a estimativa é que sejam retiradas de 10 a 15 toneladas de ferro. 
O novo prazo de conclusão será no fim de 2025. Em setembro do ano passado, após o desembargo da obra, o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, André Flores, afirmou que a previsão de finalização da demolição se daria em dezembro de 2024. "Nossa expectativa são esses 120 dias, é possível acontecer alguma coisa que gere um atraso. Apesar disso, acredito que não tenha mais o que possa atrasar a conclusão do projeto", disse Flores à época. 
A administração municipal afirma que encontrou mais dificuldades do que as inicialmente projetadas, em especial, relacionadas aos materiais utilizados na construção original do prédio e também as exigências de proteção. Isso teria contribuído em larga escala para o atraso mencionado acima. Apesar disso, a SMOI aponta que os quatro andares da edificação (voltados à Av. Otávio Rocha) já se encontram completamente demolidos. Vale ressaltar que tal demora não ocasiona um aumento de custo na demolição do edifício. O custo estimado da operação é de R$ 3,9 milhões. 
Registro do Esqueletão feito em 9 de fevereiro de 2024 para efeito de comparação  | FERNANDA FELTES/ARQUIVO/JC
Registro do Esqueletão feito em 9 de fevereiro de 2024 para efeito de comparação FERNANDA FELTES/ARQUIVO/JC

Histórico de embargo da obra 

Segundo as informações do Ministério do Emprego e Trabalho (MTE), a obra foi embargada totalmente em 27/02/2024 em razão das condições de grave e iminente risco oferecidas aos trabalhadores. 
Em 14/08/2024, houve a suspensão parcial do embargo, conforme proposta elaborada pela Demolidora FBI, responsável pelo projeto, para demolição dos 4 pavimentos com o acesso pela Avenida Otávio Rocha, os quais já foram demolidos como citado acima. 
Neste ano de 2025, no dia 6 de janeiro, a empresa entrou com pedido para suspender o embargo para as atividades ainda embargadas. No dia 8 do mesmo mês, a Auditora-Fiscal do Trabalho não conseguiu inspecionar a obra pois a mesma se encontrava fechada.
Importante citar que os documentos entregues pela empresa evidenciaram  o cumprimento de todas as medidas destinadas ao saneamento dos riscos apontados. Contudo, como ainda não houve a inspeção no local, não é possível suspender o embargo.
Questionada sobre o motivo da obra estar fechada no dia 8, a SMOI afirmou que houve uma paralisação devido às festividades de fim de ano e que o trabalho foi retomado na segunda semana de janeiro. Sobre a vistoria, foi informado à reportagem do Jornal do Comércio que ocorrerá ainda nesta semana. 
 
 

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