Depois de oito meses das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, a prefeitura de Porto Alegre trabalha na limpeza e transporte dos resíduos do último bota-espera, localizado próximo a avenida Severo Dullius, no bairro Sarandi - um dos mais atingidos pela força d’água. Segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), entre 50 e 60 mil toneladas estão alocadas no espaço.
“Os bota-espera foram extremamente estratégicos para limpeza da cidade em uma velocidade maior. Pequenos caminhões circulavam pelos bairros mais atingidos e descarregaram em nove bota-espera”, lembra o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker.
“Os bota-espera foram extremamente estratégicos para limpeza da cidade em uma velocidade maior. Pequenos caminhões circulavam pelos bairros mais atingidos e descarregaram em nove bota-espera”, lembra o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker.
O material proveniente das enchentes será transferido pela empresa MCT Transportes para o aterro de Santo Antônio da Patrulha, em um prazo de 75 dias, a contar da ordem de início das atividades, ainda no dia 30 de dezembro. A empresa venceu a licitação em um valor de R$ 3,8 milhões, ficando abaixo dos R$ 4,1 milhões estimados no edital.
A contração também prevê o fornecimento de equipamentos, caminhões, operadores, motoristas e mão de obra. “O antigo aterro é de nossa propriedade (DMLU). O terreno é da prefeitura de Porto Alegre. Todos possuem interesse em limpar o espaço, principalmente, a empresa vencedora”, reforça Hundertmarker.
Os nove bota-espera criados para atender a demanda do período das enchentes na Capital somam, aproximadamente, 185 mil toneladas de resíduos, dos quais 130 já estão no destino final correto.
Durante os três primeiros meses, no entanto, o destino final dos resíduos da enchente permaneceu incerto. Inicialmente, o material era transportado para o aterro São Judas Tadeu, em Gravataí, na Região Metropolitana, juntamente com Canoas. Um pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) levou a prefeitura a suspender a colocação dos detritos da enchente no local. O MP-RS também solicitou uma adequação do espaço.
Com a demora para realização das adequações, um edital de credenciamento de aterro foi lançado pelo Consórcio Metropolitano Granpal. O documento, feito a partir de um relatório da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), conta com 16 aterros aptos para receberem os entulhos da enchente, incluindo Minas do Leão e Santo Antônio da Patrulha.
A contração também prevê o fornecimento de equipamentos, caminhões, operadores, motoristas e mão de obra. “O antigo aterro é de nossa propriedade (DMLU). O terreno é da prefeitura de Porto Alegre. Todos possuem interesse em limpar o espaço, principalmente, a empresa vencedora”, reforça Hundertmarker.
Os nove bota-espera criados para atender a demanda do período das enchentes na Capital somam, aproximadamente, 185 mil toneladas de resíduos, dos quais 130 já estão no destino final correto.
Durante os três primeiros meses, no entanto, o destino final dos resíduos da enchente permaneceu incerto. Inicialmente, o material era transportado para o aterro São Judas Tadeu, em Gravataí, na Região Metropolitana, juntamente com Canoas. Um pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) levou a prefeitura a suspender a colocação dos detritos da enchente no local. O MP-RS também solicitou uma adequação do espaço.
Com a demora para realização das adequações, um edital de credenciamento de aterro foi lançado pelo Consórcio Metropolitano Granpal. O documento, feito a partir de um relatório da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), conta com 16 aterros aptos para receberem os entulhos da enchente, incluindo Minas do Leão e Santo Antônio da Patrulha.
“Se não estivéssemos parado a operação no aterro Gravataí, sem dúvida alguma, já teríamos concluído a destinação correta”, afirma Hundertmarker. De acordo com ele, o DMLU fará uma nova operação, no início de fevereiro, com uma nova metodologia de recolhimento. Dos 19 bairros atendidos pela coleta automatizada, será realizado um teste em quatro (Centro Histórico, Cidade Baixa, Menino Deus e Praia de Belas). Ao lado dos containers destinados para os resíduos orgânicos, haverá um container de resíduo reciclável.
Situação dos Bota-Espera de Porto Alegre:
- Farrapos 1: avenida dos Estados, 1763 - Anchieta - recebendo os resíduos gerados pelos repasses de limpeza.
- Farrapos 2 (Arena do Grêmio) - rua Voluntários da Pátria, acesso quatro, 314 - Navegantes - em recolhimento pela Secretaria de Parcerias.
- Farrapos 3 (Humaitá) - rua Voluntários da Pátria esquina com a rua Adelino Machado de Souza - fechado.
- Cairú (avenida Cairú com a rua Voluntários da Pátria) - rua Voluntários da Pátria, 3635 - Floresta - em recolhimento pela Secretaria de Parcerias.
- Aeromóvel - avenida Loureiro da Silva, 104 (terreno do DMAE) - Centro Histórico - encerrado e limpo. Já foi entregue para o Dmae.
- Chocolatão (terreno da Polícia Federal) - avenida Loureiro da Silva, 678 - Centro Histórico – Encerrado, em fase de entrega para a Polícia Federal.
- Severo Dullius - rua Sérgio Jungblut Dieterich, 1201 - Sarandi – Recebendo repasses de limpeza e inertes de outros bota-espera.
- Serraria - avenida da Serraria, 2517 - Espírito Santo - recebendo os resíduos gerados pelos repasses de limpeza.
- Porto Seco (Sambódromo) - avenida Élvio Antônio Filipetto - Rubem Berta - em recolhimento pela Secretaria de Parcerias.