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Publicada em 02 de Janeiro de 2025 às 19:30

Contêineres "boca de lobo" devem chegar em fevereiro na Capital

Prefeitura justifica a troca para melhorar a limpeza ao redor dos locais

Prefeitura justifica a troca para melhorar a limpeza ao redor dos locais

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Previsto inicialmente para novembro de 2024, o novo serviço de coleta automatizada de lixo de Porto Alegre foi reprogramado para fevereiro, conforme o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). A mudança de datas ocorre devido a um atraso na fabricação dos 2.950 contêineres encomendados da Itália, que tiveram sua produção interrompida por férias coletivas em agosto do ano passado. Entre os equipamentos, 450 serão do tipo "boca de lobo", com aberturas menores que impossibilitam a retirada de resíduos por catadores.
Previsto inicialmente para novembro de 2024, o novo serviço de coleta automatizada de lixo de Porto Alegre foi reprogramado para fevereiro, conforme o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). A mudança de datas ocorre devido a um atraso na fabricação dos 2.950 contêineres encomendados da Itália, que tiveram sua produção interrompida por férias coletivas em agosto do ano passado. Entre os equipamentos, 450 serão do tipo "boca de lobo", com aberturas menores que impossibilitam a retirada de resíduos por catadores.
A maior parte dos contêineres, 2.050 unidades, será semelhante aos modelos já utilizados na cidade, mas fabricada com material mais resistente. Outros 450, feitos de polietileno de alta densidade (PEAD), serão destinados exclusivamente à coleta de resíduos recicláveis e instalados nos bairros Centro Histórico, Cidade Baixa, Menino Deus e Praia de Belas - essas unidades também terão aberturas menores, semelhantes às dos modelos para coleta de vidro recentemente implementados na cidade.
O diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Carlos Alberto Hundertmarker, destaca que as alterações buscam incentivar a separação correta de resíduos e minimizar problemas como a sujeira nas áreas ao redor dos contêineres. "Hoje, a combinação de separação inadequada e catação informal contribui para o acúmulo de resíduos nas ruas de Porto Alegre. Esses novos modelos devem ajudar a reduzir esses impactos", afirma.
Os contêineres integram um contrato de R$ 84,5 milhões firmado em julho entre a prefeitura e o consórcio Porto Alegre Ambiental, composto pelas empresas Coleurb Sul e RN Freitas. Entre as novidades do projeto, destaca-se a criação de uma equipe de educação ambiental que atuará nos quatro bairros iniciais para orientar os moradores sobre a separação adequada dos resíduos.
Segundo Hundertmarker, os testes realizados em 2022 com outros contêineres exclusivos para recicláveis fracassaram devido à baixa adesão e à separação inadequada dos materiais. Desta vez, porém, a iniciativa aposta em uma abordagem mais estruturada e educativa. Nesse sentido, outro avanço é o desenvolvimento de um aplicativo que permitirá à população solicitar limpeza ou manutenção dos contêineres, além da aquisição de motocicletas para agilizar os atendimentos.
Atualmente, a coleta automatizada está disponível em 19 bairros da Capital, incluindo Auxiliadora, Bom Fim, Bela Vista, Centro Histórico, Cidade Baixa e Moinhos de Vento. Outros, como Azenha, Floresta e Petrópolis, contam com cobertura parcial.
 

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