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Publicada em 23 de Dezembro de 2024 às 11:52

Região do acidente em Gramado segue isolada nesta segunda-feira

Equipes seguem atuando na região central de Gramado onde houve a queda do avião

Equipes seguem atuando na região central de Gramado onde houve a queda do avião

Calvin Neruan / Secretaria da Segurança Pública do RS/Divulgação/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Segue isolada na manhã desta segunda-feira (23) a área na sobre a qual caiu um avião em Gramado no dia anterior. Na avenida das Hortênsias, apenas duas vias estão operando na parte próxima ao local do acidente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-RS), tão logo forem finalizados os trabalhos do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar (BM) e o Instituto Geral de Perícias (IGP), o local será liberado para circulação.
Segue isolada na manhã desta segunda-feira (23) a área na sobre a qual caiu um avião em Gramado no dia anterior. Na avenida das Hortênsias, apenas duas vias estão operando na parte próxima ao local do acidente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-RS), tão logo forem finalizados os trabalhos do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar (BM) e o Instituto Geral de Perícias (IGP), o local será liberado para circulação.
À reportagem, a representante da Associação dos Moradores do Bairro Avenida Central, Mara Regina de Oliveira, disse que a região amanheceu ainda água e sem luz, "mas a situação estava sob controle". A guia de turismo que mora na região há 20 anos conta que, desde os primeiros raios de sol, a movimentação voltou a ser intensa para a retirada dos destroços. "Acredito que ainda vá demorar para conseguirem tirar toda fuselagem. O comércio também está interditado, e as pessoas nos locais afetados foram afastadas", relata a moradora.
De acordo com o coronel Maurício Ferro, comandante regional dos Bombeiros Militares, a partir do momento em que se retirou os feridos e se constatou não haver mais sobreviventes, foram iniciados os trabalhos de retiradas dos destroços. "Encerramos nosso trabalho por volta das 3h, e agora pela manhã, a gente deu continuidade às buscas no mesmo local. Agora com a luz solar, fazemos uma busca manual mais minuciosa, utilizando ferramentas manuais de bombeiros", detalha o coronel. Ele destaca que tudo que está sendo retirado é colocado em um depósito da prefeitura na rua lateral, "até que seja dada a destinação adequada".
O perito criminal e chefe da Divisão de Engenharia do IGP, Valmor Gomes de Oliveira, conta que o seu trabalho começou por volta das 11h30min de domingo, quando foi feito um levantamento com drone "para tomar pé da situação, para verificarmos aonde de fato um avião tinha colidido". A partir disso, por meio de um escaneamento 3D, obteve-se um detalhamento do cenário para que o recolhimento não prejudicasse a busca pelos materiais biológicos. Pela manhã, a equipe retomou os trabalhos finais no local.

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