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Publicada em 22 de Dezembro de 2024 às 17:19

Calor e risco de colapso impedem retirada da fuselagem do avião


Imagens aéreas da área da queda do avião em Gramado

Imagens aéreas da área da queda do avião em Gramado

Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Divulgação/JC
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Claudio Medaglia
Claudio Medaglia Repórter
O calor intenso e a possibilidade de colapso no interior da loja onde caiu o avião modelo Piper Cheyenne prefixo PR-NDN, na manhã deste domingo (22), em Gramado, ainda impede o acesso à fuselagem e aos corpos das vítimas. Com tanque de combustíveis cheio para a viagem até o interior de São Paulo, o avião explodiu após a colisão. E o risco de novas explosões faz o local seguir isolado, informaram o governador Eduardo Leite e representantes das forças envolvidas no atendimento à tragédia.
O calor intenso e a possibilidade de colapso no interior da loja onde caiu o avião modelo Piper Cheyenne prefixo PR-NDN, na manhã deste domingo (22), em Gramado, ainda impede o acesso à fuselagem e aos corpos das vítimas. Com tanque de combustíveis cheio para a viagem até o interior de São Paulo, o avião explodiu após a colisão. E o risco de novas explosões faz o local seguir isolado, informaram o governador Eduardo Leite e representantes das forças envolvidas no atendimento à tragédia.
A ideia é usar equipamentos de alta tecnologia, como scanner 3D, para fazer a visualização do local e auxiliar na realização da perícia e identificação dos corpos. As vítimas somente serão removidas após a retirada da fuselagem para fora da loja
Ainda durante a tarde, a RS-235, também conhecida como Avenida das Hortênsias, que ficou totalmente bloqueada nos dois sentidos a partir doo acidente, foi parcialmente liberada. Enquanto a pista no lado onde ocorreu a queda permaneceu como área de isolamento e proteção ao local para auxiliar na perícia, o lado contrário passou a ser usado nos dois sentidos, mas ainda há engarrafamento no trecho. 
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e da Polícia Civil do Rio Grande do Sul conduzem investigações paralelas sobre o caso para apurar as circunstâncias do acidente. Apesar da forte neblina sobre a região do Aeroclube de Canela e o trecho até o local do acidente, ainda não é possível fazer qualquer avaliação sobre as causas do acidente, disse o delegado Gustavo Barcelos, da Polícia Civil. 
Ainda conforme informações dos órgãos oficiais, em princípios não haveria outras vítimas envolvidas no caso, já que não houve demanda por desaparecidos. O Corpo de Bombeiros fez uma varredura no interior da pousada, onde havia fogo e feridos, de diversos Estados brasileiros e diferentes idades.

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