O avião que caiu em Gramado na manhã deste domingo era particular e transportava 10 pessoas. A aeronave era conduzida pelo proprietário, o empresário paulista Luiz Cláudio Galeazzi, e levava ainda mais nove familiares. Conforme informações dos órgãos oficiais do Rio Grande do Sul, o grupo teria viajado ao RS a passeio e estaria retornando a Jundiaí (SP) e não haveria sobreviventes.
CEO da Galeazzi & Associados (G&A), uma das principais consultoria de reestruturação de empresas, Luiz Cláudio era formado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ao longo da carreira, participou de programas de reestruturação e de melhoria de desempenho em diferentes setores, como assistência médica, varejo, laticínios, automotivo, seguros, varejo, agronegócio, tecnologia, construção, instituições financeiras, seguros, telecomunicações, armas, calçados, entre outros.
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O avião acidentado era um Piper Cheyenne, com motor à hélice e capacidade para transportar até nove passageiros, além da tripulação. A aeronave de prefixo PR-NDN decolou do Aeroporto de Canela por volta das 9h15min, de acordo com a Infraero.
A identificação das vítimas, não oficial, se deu a partir do cruzamento de dados fornecidos pelo sócio do empresário, pelo hotel onde a família estava hospedada e do aeroclube de Canela, de onde o grupo decolou. Estariam na aeronave a esposa de Galeazzi e três filhas do casal, a mãe da esposa, uma cunhada e o marido e seus dois filhos.
Em entrevista coletiva realizada no começo da tarde, o governador Eduardo Leite informou que das 17 vítimas socorridas em solo, cinco já foram liberadas. Outras 12 seguem em atendimento médico, sendo 10 em hospitais de Gramado e Canela.
Duas mulheres em estado grave, uma funcionária da pousada atingida e uma hóspede, estão sendo transferidas por via rodoviária para Porto Alegre. Elas deverão ser acolhidas pelo Hospital Cristo Redentor e o Hospital de Pronto Socorro.