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Porto Alegre, dom, 12/01/25

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Publicada em 20 de Dezembro de 2024 às 18:55

Reconstrução de Porto Alegre no pós-enchente ultrapassa R$ 1 bilhão

Das 144 obras previstas no sistema de proteção contra cheias, 45 estão em andamento

Das 144 obras previstas no sistema de proteção contra cheias, 45 estão em andamento

TÂNIA MEINERZ/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Nesta semana, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, por 20 votos a nove, a prorrogação do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática até o final de 2025. Inicialmente, o prazo se encerraria em dezembro deste ano. Conforme o último levantamento, o custo calculado para reconstrução da cidade ultrapassa R$ 1 bilhão. Desde o início das atividades, em julho, até o momento, a prefeitura destinou R$ 382 milhões, a União, R$ 130 milhões e o governo do Rio Grande do Sul, R$ 7,5 milhões. “Vivemos muitos desafios com a tragédia, mais de 300 equipamentos municipais foram destruídos”, complementa o titular Germano Bremm, secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade.
Nesta semana, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, por 20 votos a nove, a prorrogação do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática até o final de 2025. Inicialmente, o prazo se encerraria em dezembro deste ano. Conforme o último levantamento, o custo calculado para reconstrução da cidade ultrapassa R$ 1 bilhão.

Desde o início das atividades, em julho, até o momento, a prefeitura destinou R$ 382 milhões, a União, R$ 130 milhões e o governo do Rio Grande do Sul, R$ 7,5 milhões. “Vivemos muitos desafios com a tragédia, mais de 300 equipamentos municipais foram destruídos”, complementa o titular Germano Bremm, secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade.
Conforme o secretário, o escritório deve passar por uma reorganização durante o segundo ano de atuação. “Estamos em um momento de transição. Devemos revisitar o escopo de obras que foram concluídas e o que está em andamento para nos reprogramarmos para um próximo mandato do prefeito Sebastião Melo”.

O Escritório de Reconstrução conta com cinco eixos de atuação. Em praticamente seis meses, no que diz respeito à infraestrutura, foram mapeados 195 espaços públicos incluindo escolas, postos de saúde, praças e espaços culturais. Do número total, 60 espaços estão com as obras concluídas, 52 em andamento e 132 em fase de contratação. “Nossa orla raiz, que é a de Ipanema, está em obras, assim como a Orla do Lami e o Trecho 3 da Orla do Guaiba”, complementa Bremm.
Das 144 obras previstas no sistema de proteção contra cheias, 45 estão em andamento, entre elas os diques Sarandi e Fiergs. Outras oito obras contam com projeto executivo e sete com o projeto básico. Nesta área, os recursos são da ordem de R$ 520 milhões.

Já para prevenção dos efeitos climáticos, 17 iniciativas estão em andamento. Além de melhorias no sistema de proteção contra cheias e planos de preparação, mitigação e contingência, o eixo atua no monitoramento de riscos, alertas e medição da qualidade do ar.

Na habitação, o escritório trabalha para atender às medidas do governo federal para liberação de novas moradias. Dos 4.750 laudos foram enviados, 1.944 moradias foram aprovadas. Em paralelo, 3.299 moradias populares foram aprovadas pela prefeitura para serem construídas. O programa Estadia Solidária beneficia atende 3.418 pessoas.

No eixo transformação urbana, os técnicos buscam soluções adequadas para o solo, a partir do assentamento e análise de recuperação de áreas. Também foram criados parques lineares às margens do Arroio Passo das Pedras e Arroio Vila Elizabeth, junto às vilas Asa Branca e Farroupilha, e o desenvolvimento do Plano Urbanístico e Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável das Ilhas.

Juntamente com a prorrogação do escritório, o Programa Porto Alegre forte também foi prorrogado até o final do próximo ano.

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