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Publicada em 16 de Dezembro de 2024 às 20:09

Corredor humanitário de Porto Alegre será revitalizado em 2025

Intervenção incluirá nova sinalização e contenções laterais

Intervenção incluirá nova sinalização e contenções laterais

Tânia Meinerz/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
A prefeitura de Porto Alegre planeja iniciar, no começo de 2025, obras de requalificação do corredor humanitário, no Centro Histórico da cidade. O projeto, conduzido pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, está em fase interna de licitação e, após a ordem de início, deverá ser concluído em até 150 dias. A intervenção incluirá melhorias como nova sinalização, iluminação, drenagem, contenções laterais, gabiões e plantação de vegetação no entorno.
A prefeitura de Porto Alegre planeja iniciar, no começo de 2025, obras de requalificação do corredor humanitário, no Centro Histórico da cidade. O projeto, conduzido pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, está em fase interna de licitação e, após a ordem de início, deverá ser concluído em até 150 dias. A intervenção incluirá melhorias como nova sinalização, iluminação, drenagem, contenções laterais, gabiões e plantação de vegetação no entorno.
A urgência pela revitalização ganhou destaque após um acidente ocorrido no local na última semana, quando um veículo despencou de um trecho do corredor, capotou e deixou o motorista, de 52 anos, com ferimentos leves - felizmente, não houve outras vítimas. O episódio expôs preocupações sobre a segurança na área.
Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura (Smoi), André Flores, porém, o corredor não é uma região de tráfego intenso e registra um número baixo de acidentes, mesmo que isso não elimine a necessidade de melhorias. "A gente prima pela vida, busca a segurança de todos, mas entendemos que acidentes inevitavelmente podem acontecer. Por isso, é necessário reforçar a segurança e a sinalização para evitá-los", afirmou.
O corredor humanitário, que conecta a avenida Castelo Branco ao Túnel da Conceição, foi criado de forma emergencial após a enchente histórica do Guaíba em maio deste ano. Na época, sua construção visava garantir a passagem de caminhões de donativos, veículos de resgate e outros serviços essenciais para atender as vítimas das cheias, que afetaram gravemente a Capital.
A estrutura atual possui cerca de 300 metros de extensão e é composta por três camadas: uma base de pedras para sustentação, uma camada intermediária de brita e uma superfície de asfalto. Apesar de ter sido projetado inicialmente como uma solução provisória, o corredor passou a integrar a malha viária da cidade, com tráfego diário de veículos, e ganhando, inclusive, uma alça de acesso para carros oriundos da avenida Farrapos.
 

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