Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 16 de Dezembro de 2024 às 09:51

Rodoviários da Região Metropolitana suspendem paralisação

Os ônibus permaneceram nas garagens até a sinalização de novo encontro com os representantes patronais

Os ônibus permaneceram nas garagens até a sinalização de novo encontro com os representantes patronais

STTRG/Divulgação/JC
Compartilhe:
Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Após um início de manhã tumultuado para os usuários dos ônibus da Região Metropolitana de Porto Alegre, foi suspensa a paralisação dos trabalhadores da categoria deflagrada no início da manhã desta segunda-feira (16). Segundo o diretor do Sindimetropolitano, José Luiz de Souza Araújo, com a sinalização de uma nova abertura para negociação junto às empresas que cobrem a esses municípios, os representantes dos trabalhadores decidiram aguardar retomar as atividades a partir das 8h com a condição de uma antecipação da data de acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT4).
Após um início de manhã tumultuado para os usuários dos ônibus da Região Metropolitana de Porto Alegre, foi suspensa a paralisação dos trabalhadores da categoria deflagrada no início da manhã desta segunda-feira (16). Segundo o diretor do Sindimetropolitano, José Luiz de Souza Araújo, com a sinalização de uma nova abertura para negociação junto às empresas que cobrem a esses municípios, os representantes dos trabalhadores decidiram aguardar retomar as atividades a partir das 8h com a condição de uma antecipação da data de acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT4).
“Já existe uma mediação marcada para quinta-feira (19), só que a categoria não está muito contente, porque é uma data de estouro de limite, já que depois do dia 20 (com o recesso do Judiciário) não se consegue fazer nada. Caso essa negociação não avance nesse dia, o trabalhador vira o ano com essa defasagem no salário, sem a garantia de pagamento (da segunda parcela) do décimo terceiro”, afirma Araújo.
De acordo com ele, as negociações com data-base em junho foram prejudicadas por causa das enchentes: “Após um primeiro encontro de conciliação sobre o dissídio, ficou acordado, entre outras propostas das cláusulas da nossa convenção, um repasse de 13,5% em parcela única, atrelado ao repasse do governo. Só que já se passaram seis meses, agora nós estamos já próximo do Natal e não tem uma definição de data ainda do aporte do governo. As empresas, em contrapartidas, não pagam”
O ato atingiu as cidades de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Canoas, Gravataí, Guaíba e Camaquã (que faz parte do sindicato).

Notícias relacionadas