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Publicada em 12 de Dezembro de 2024 às 18:21

Projeto oferta atendimento de saúde para atingidos pela enchente

Entre os atendimentos ofertados pelo Projeto Púrpura está o pré-natal

Entre os atendimentos ofertados pelo Projeto Púrpura está o pré-natal

ANTHONY WALLACE/AFP/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
De outubro até o momento, 800 pessoas foram atendidas pelo Projeto Púrpura em quatro cidades gaúchas impactadas pelas enchentes. A iniciativa, voltada para meninas, mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, acontece até janeiro de 2025 e tem foco na promoção de direitos sexuais, reprodutivos e combate à violência de gênero. Os atendimentos acontecem em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) distribuídas em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba. Na Capital, a população encontra o serviço no Centro de Saúde Modelo e no Santa Marta. Em Canoas, os atendimentos acontecem nas unidades Pratas e Rio Branco. São Leopoldo também conta com duas unidades: Paim e Padre Orestes. Já em Guaíba, a comunidade é atendida na unidade Cohab.
De outubro até o momento, 800 pessoas foram atendidas pelo Projeto Púrpura em quatro cidades gaúchas impactadas pelas enchentes. A iniciativa, voltada para meninas, mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, acontece até janeiro de 2025 e tem foco na promoção de direitos sexuais, reprodutivos e combate à violência de gênero.

Os atendimentos acontecem em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) distribuídas em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba. Na Capital, a população encontra o serviço no Centro de Saúde Modelo e no Santa Marta. Em Canoas, os atendimentos acontecem nas unidades Pratas e Rio Branco. São Leopoldo também conta com duas unidades: Paim e Padre Orestes. Já em Guaíba, a comunidade é atendida na unidade Cohab.
Desenvolvido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em parceria com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS), o projeto conta com o investimento total de R$ 2,5 milhões. Apenas para montagem do projeto foram necessários R$ 15 mil, segundo o presidente do Cosems-RS, Cacildo Delebary.

“Quando ocorre esse tipo de evento climático, as emergências de saúde pública se intensificam e as desigualdades se agravam com as vulnerabilidades sociais”, reforça Delebary. O objetivo, de acordo com ele, é fortalecer a resposta humanitária diante da crise climática de maio.

Embora ainda não tenha dados oficiais específicos sobre as necessidades de meninas, mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+, e a prevalência da violência baseada em gênero nos municípios afetados, o projeto reforça a importância de abordar e atuar nestas questões no rescaldo das catástrofes naturais.
“A população atendida nesses espaços é acompanhada por enfermeiros, junto com as equipes já existentes. Eles fazem todo o acompanhamento, desde o pré-natal, auxílio no planejamento familiar, e execução de testagem rápida”, explica o presidente do Cosems-RS.

São ofertados atendimentos destinados ao pré-natal, especialmente para gestantes em risco obstétrico, com objetivo de prevenir mortes maternas. A iniciativa também assegura o direito ao planejamento familiar e à livre escolha, além de ampliar a testagem para HIV, fortalecer a adesão ao tratamento em casos de abandono e oferecer acolhimento e encaminhamento em situações de violência sexual.

A expectativa, segundo Delebary, é expandir o projeto em outros municípios do Rio Grande do Sul que também foram impactados pelas enchentes.

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