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Publicada em 11 de Dezembro de 2024 às 16:36

Jornalistas gaúchos discutem trabalho da imprensa no Tá na Mesa da Federasul

Fernando Weiss (A Hora), Guilherme Kolling (Jornal do Comércio), Guilherme Macalossi (Band), Igor Muller (Grupo Sinos), Marjana Vargas (Pampa), Marta Gleich (RBS) e Telmo Flor (Correio do Povo) participaram do debate na Federasul

Fernando Weiss (A Hora), Guilherme Kolling (Jornal do Comércio), Guilherme Macalossi (Band), Igor Muller (Grupo Sinos), Marjana Vargas (Pampa), Marta Gleich (RBS) e Telmo Flor (Correio do Povo) participaram do debate na Federasul

ANDRESSA PUFAL/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
"Retrospectiva e perspectivas sob o olhar do jornalismo profissional" foi o tema do último Tá na Mesa de 2024 promovido pela Federasul nesta quarta-feira, 11 de dezembro. O evento reuniu, ontem, representantes de sete veículos de comunicação gaúchos no Palácio do Comércio, em Porto Alegre.
"Retrospectiva e perspectivas sob o olhar do jornalismo profissional" foi o tema do último Tá na Mesa de 2024 promovido pela Federasul nesta quarta-feira, 11 de dezembro. O evento reuniu, ontem, representantes de sete veículos de comunicação gaúchos no Palácio do Comércio, em Porto Alegre.
Para o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, conversar com jornalistas é quase como colocar a mão no pulso do paciente e enxergar para onde vão as tendências. O dirigente destacou a importância de realizar um painel com representantes dos meios de comunicação.
O editor-chefe do Jornal do Comércio, Guilherme Kolling, comentou que nunca se teve tanta informação e nunca foi tão difícil estar bem informado. "Com esse volume imenso de informações, temos novos atores, mas quem publica a informação com responsabilidade e com checagem dos fatos é o jornalismo profissional."
Kolling ainda dissertou sobre a importância de mostrar a fonte das informações publicadas, bem como o trabalho de jornalismo de dados realizado pelo JC, com produtos editoriais como o Mapa Econômico do RS e o Anuário de Investimentos do Rio Grande do Sul.
A diretora de conteúdo da Rede Pampa, Marjana Vargas, destacou o compromisso da empresa com a comunidade gaúcha e ressaltou as dificuldades enfrentadas durante o período. Também destacou as diversas ações do grupo de comunicação, em TV, rádio e noticiário online.
O gerente de rádio do Grupo Bandeirantes, Guilherme Macalossi, enfatizou o papel humanitário da profissão: "2024 foi um ano marcado por uma tragédia. O jornalismo ajuda a salvar vidas com a informação certa".
Fernando Weiss, de A Hora, de Lajeado, destacou o trabalho realizado pela imprensa durante a tragédia climática de maio e afirmou que acredita no potencial desenvolvimentista do Rio Grande do Sul. Também destacou o trabalho de educação ambiental realizado pelo grupo.
O jornalista Igor Muller, do Grupo Sinos, de Novo Hamburgo, lembrou as dificuldades da cobertura jornalística dos diários da empresa localizados em Canoas e São Leopoldo, cidades que foram duramente atingidas pelas enchentes. Também ressaltou o envolvimento com a comunidade no período.
O diretor de redação do Correio do Povo, Telmo Flor, apresentou imagens impactantes da inundação que atingiu a sede do jornal na rua Caldas Júnior, no Centro de Porto Alegre, e o parque gráfico do jornal no 4º Distrito. Ele observou que embora a edição impressa tenha deixado de circular por alguns dias, a edição digital se manteve de forma permanente. E destacou o crescimento brutal na audiência online durante o período de cobertura das enchentes. Com otimismo, ele reforçou a importância da imprensa no futuro.
A diretora de jornalismo e esportes do Grupo RBS, jornalista Marta Gleich, ressaltou a responsabilidade da imprensa e a relevância de coberturas profundas em momentos cruciais. Também fez um balanço de coberturas realizadas em 2024, como as Olimpíadas e as eleições, observando que o acompanhamento dos efeitos da enchente foi a maior cobertura da história para todos os veículos de imprensa gaúchos.

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