O reitor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Gelson Rech, acompanhou, na manhã desta terça-feira (10), a visita do primeiro grupo de alunos às novas instalações do zoológico da instituição, o qual permaneceu fechado por quatro anos. Inicialmente em função da pandemia, em 2020, e posteriormente para passar por revitalização. Localizado junto ao Campus principal da UCS, o espaço abriga, em 28 recintos, 88 animais de 47 espécies silvestres da região da Serra. Do total das espécies, 10% estão em extinção, como o gato maracajá.
De acordo com o reitor, a reabertura do zoológico integra o projeto Pró-Fauna Serra, realizado pela instituição para educação e preservação ambiental. Trata-se da reedição do projeto lançado quando o zoo foi aberto, em 1997, mas ampliado agora com a presença de outras áreas da UCS, como Museu de Ciências Naturais, e da Brigada Militar, por meio da Patram (Patrulha Ambiental) e Corpo de Bombeiros. "Estas organizações, que são as que mais resgatam animais, passam a fazer parte do roteiro de visitação", assinalou o reitor.
A revitalização do espaço foi possível com recursos públicos e da instituição. O reitor não precisou o valor investido, mas destacou a participação do Ministério Público com R$ 330 mil, de parlamentares por meio de emendas e da Fundação Universidade de Caxias do Sul, mantenedora da instituição, que também aportou recursos próprios. A preocupação, agora, segundo o reitor, é garantir valores para manutenção, estimada em R$ 60 mil mensais para alimentação, medicação, tratadores, monitores e preservação dos ambientes.
Para assegurar os recursos, a UCS lançou a campanha Abrace o Zoo, com a proposta de apadrinhamento dos recintos por pessoas físicas e jurídicas, além da participação já garantida do Ibama, firmada por meio de convênio. "É necessário o apoio da comunidade para que este processo educativo agora iniciado se perpetue", convocou. Os padrinhos terão, como contrapartida, exposição da marca junto aos recintos e no site https://www.ucs.br/zoo.
Uma das novidades em relação ao período inicial é que, a partir de agora, o espaço passa a ter controle de visitantes. A carga estabelecida para os dias de visitação é de 1.438 pessoas. O objetivo é minimizar o estresse dos animais. O público terá acesso aos sábados e domingos, das 13h às 18h, e escolas poderão levar seus alunos nas terças e quintas.
Os alunos terão acompanhamento de quatro monitores, que também atuarão nos fins de semana, porém sem atendimento individualizado ao público em geral. "Os estudantes poderão ver in loco aquilo que aprendem na sala de aula. O site do zoo também trará uma série de informações para a sequência dos estudos. Trata-se de um projeto de conscientização ambiental", reforçou o reitor. A orientação é que seja feito agendamento no site para facilitar o acesso. Antes do fechamento, o espaço recebia média anual de 80 mil visitantes.
O reitor enfatizou que o objetivo do projeto Pró-Fauna Serra não é a espetacularização dos animais, mas ser um projeto de educação e preservação ambiental. Explicou que, após resgatados e levados ao zoo, os animais recebem atendimento no hospital veterinário, são colocados em espaço para adaptação e, se conseguirem a recuperação, são soltos no meio ambiente.
Nos 27 anos de existência do zoo, mais de 1,5 mil animais foram devolvidos ao seu habitat. Os não reabilitados são mantidos no zoo. "Mesmo fechado, nunca deixamos de receber e atender animais resgatados em cativeiros, que eram maltratados ou que sofreram acidentes. Aqui temos um santuário ecológico e um laboratório vivo", frisou. Segundo o reitor, a UCS abriga um dos 10 maiores complexos veterinários do Brasil, com hospital, clínica para grandes animais, museu de ciências naturais e zoológico.
A revitalização do espaço foi possível com recursos públicos e da instituição. O reitor não precisou o valor investido, mas destacou a participação do Ministério Público com R$ 330 mil, de parlamentares por meio de emendas e da Fundação Universidade de Caxias do Sul, mantenedora da instituição, que também aportou recursos próprios. A preocupação, agora, segundo o reitor, é garantir valores para manutenção, estimada em R$ 60 mil mensais para alimentação, medicação, tratadores, monitores e preservação dos ambientes.
Para assegurar os recursos, a UCS lançou a campanha Abrace o Zoo, com a proposta de apadrinhamento dos recintos por pessoas físicas e jurídicas, além da participação já garantida do Ibama, firmada por meio de convênio. "É necessário o apoio da comunidade para que este processo educativo agora iniciado se perpetue", convocou. Os padrinhos terão, como contrapartida, exposição da marca junto aos recintos e no site https://www.ucs.br/zoo.
Uma das novidades em relação ao período inicial é que, a partir de agora, o espaço passa a ter controle de visitantes. A carga estabelecida para os dias de visitação é de 1.438 pessoas. O objetivo é minimizar o estresse dos animais. O público terá acesso aos sábados e domingos, das 13h às 18h, e escolas poderão levar seus alunos nas terças e quintas.
Os alunos terão acompanhamento de quatro monitores, que também atuarão nos fins de semana, porém sem atendimento individualizado ao público em geral. "Os estudantes poderão ver in loco aquilo que aprendem na sala de aula. O site do zoo também trará uma série de informações para a sequência dos estudos. Trata-se de um projeto de conscientização ambiental", reforçou o reitor. A orientação é que seja feito agendamento no site para facilitar o acesso. Antes do fechamento, o espaço recebia média anual de 80 mil visitantes.
O reitor enfatizou que o objetivo do projeto Pró-Fauna Serra não é a espetacularização dos animais, mas ser um projeto de educação e preservação ambiental. Explicou que, após resgatados e levados ao zoo, os animais recebem atendimento no hospital veterinário, são colocados em espaço para adaptação e, se conseguirem a recuperação, são soltos no meio ambiente.
Nos 27 anos de existência do zoo, mais de 1,5 mil animais foram devolvidos ao seu habitat. Os não reabilitados são mantidos no zoo. "Mesmo fechado, nunca deixamos de receber e atender animais resgatados em cativeiros, que eram maltratados ou que sofreram acidentes. Aqui temos um santuário ecológico e um laboratório vivo", frisou. Segundo o reitor, a UCS abriga um dos 10 maiores complexos veterinários do Brasil, com hospital, clínica para grandes animais, museu de ciências naturais e zoológico.