Respeito, inclusão e segurança: essas foram as palavras mais utilizadas pela comunidade LGBTQIAPN+ para definir a 27ª edição da Parada Livre de Porto Alegre. Na tarde deste domingo (8), centenas de pessoas circularam pelo Parque Farroupilha (Redenção) para celebrar o amor e marcar a busca por direitos igualitários.
“De uma forma ou outra, as paradas e movimentos como este são muito importantes. As pessoas se sentem acolhidas e seguras”, descreve a estudante Theo Bonaldo, de 16 anos, que participa pela segunda vez do evento. De acordo com ela, o acolhimento destinado à comunidade é perceptível em todos os cantos da Redenção, desde o Monumento ao Expedicionário até o palco montado depois do espelho d’água.
“De uma forma ou outra, as paradas e movimentos como este são muito importantes. As pessoas se sentem acolhidas e seguras”, descreve a estudante Theo Bonaldo, de 16 anos, que participa pela segunda vez do evento. De acordo com ela, o acolhimento destinado à comunidade é perceptível em todos os cantos da Redenção, desde o Monumento ao Expedicionário até o palco montado depois do espelho d’água.
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Bandeiras, bottons, camisetas e diferentes tipos de adereços com frases de apoio ao movimento coloriram o parque, seja na vestimenta ou nas bancas. Mais de 50 expositores vendiam seus artesanatos na tarde deste domingo, além das bancas de alimentos.
Utilizando a bandeira como manto, a orientadora educacional Rozana Dal Corso, acompanhada da namorada, a pedagoga Ângela Schröder, chegou na Palavra Livre próximo das 14 horas. Segundo Rozana, políticas públicas para visibilidade da população LGBTQIAPN+ deveriam receber mais incentivos na Capital. “A prefeitura deveria realizar o fomento de atividades, concursos e cursos sobre a temática”.
“Acompanhamos desde as primeiras edições”, complementa Ângela. De acordo com ela, nas primeiras paradas, havia uma separação. “Os gays vinham na parada e o restante da população apenas assistia, como se fosse uma alegoria. Hoje, todos participam e trazem as crianças. A população LGBT não está apenas nos guetos, como era antes”.
Com o tema, Stonewall para sempre! Ditadura Nunca Mais. Somos Filhas da Luta!, a edição deste ano reivindica, principalmente, dois pontos: a revolta de Stonewall - reconhecida como estopim das lutas do movimento LGBT pelo mundo - e a resistência da população LGBTQIAPN+ na defesa dos seus direitos e contra a Ditadura Militar.
Antes do evento deste domingo, um manifesto, de quase dez páginas foi publicado pela organização da parada. O documento completo está disponível no Instagram (@paradalivrepoa). “A parada é um evento tradicional da cidade, é um evento público que celebra a diversidade, a democracia e tem uma reivindicação política muito importante relacionada aos Direitos Humanos”, reforça um dos responsáveis pelo grupo Nuances, Célio Golin, que estava à frente da primeira edição da Parada Livre.
Bandeiras, bottons, camisetas e diferentes tipos de adereços com frases de apoio ao movimento coloriram o parque, seja na vestimenta ou nas bancas. Mais de 50 expositores vendiam seus artesanatos na tarde deste domingo, além das bancas de alimentos.
Utilizando a bandeira como manto, a orientadora educacional Rozana Dal Corso, acompanhada da namorada, a pedagoga Ângela Schröder, chegou na Palavra Livre próximo das 14 horas. Segundo Rozana, políticas públicas para visibilidade da população LGBTQIAPN+ deveriam receber mais incentivos na Capital. “A prefeitura deveria realizar o fomento de atividades, concursos e cursos sobre a temática”.
“Acompanhamos desde as primeiras edições”, complementa Ângela. De acordo com ela, nas primeiras paradas, havia uma separação. “Os gays vinham na parada e o restante da população apenas assistia, como se fosse uma alegoria. Hoje, todos participam e trazem as crianças. A população LGBT não está apenas nos guetos, como era antes”.
Com o tema, Stonewall para sempre! Ditadura Nunca Mais. Somos Filhas da Luta!, a edição deste ano reivindica, principalmente, dois pontos: a revolta de Stonewall - reconhecida como estopim das lutas do movimento LGBT pelo mundo - e a resistência da população LGBTQIAPN+ na defesa dos seus direitos e contra a Ditadura Militar.
Antes do evento deste domingo, um manifesto, de quase dez páginas foi publicado pela organização da parada. O documento completo está disponível no Instagram (@paradalivrepoa). “A parada é um evento tradicional da cidade, é um evento público que celebra a diversidade, a democracia e tem uma reivindicação política muito importante relacionada aos Direitos Humanos”, reforça um dos responsáveis pelo grupo Nuances, Célio Golin, que estava à frente da primeira edição da Parada Livre.
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O tradicional desfile contornando a Redenção teve início às 17 horas e contou com mais de dez veículos
Lia Ávila/Camaleão Criativo/Divulgação/JC
Em 1997, em torno de 150 pessoas se reuniram em uma iniciativa do grupo Nuances de trazer para a Capital as Paradas do Orgulho LGBT, que se espalhavam pelo mundo desde a revolta de Stonewall, nos EUA, em 1969. “Fizemos uma batucada na José Bonifácio e, a partir de 1998, só cresceu. É uma mudança de paradigma, pois, até então, vivíamos só nos guetos”.
No palco, mais de dez artistas reforçaram a importância do evento, entre eles os DJs Walker, Letícia Sartoretto, Aline e Niara, além das drags Gabi Quadras, Charlene e Letícia Drummond. O tradicional desfile contornando a Redenção teve início às 17 horas e contou com mais de dez veículos.