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Publicada em 05 de Dezembro de 2024 às 11:48

Entenda por que árvores que embelezam Porto Alegre não podem mais ser plantadas nas calçadas

Como copa do flamboiã desce, ele traria riscos ao trânsito

Como copa do flamboiã desce, ele traria riscos ao trânsito

Tânia Meinerz/JC
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Mauro Belo Schneider
Mauro Belo Schneider Editor-executivo
As árvores que encantam os moradores e visitantes de Porto Alegre entre a primavera e o verão não são mais plantadas pelas ruas da cidade. Originárias de Madagascar e caracterizadas por suas flores avermelhadas, os flamboiãs podem trazer riscos.
As árvores que encantam os moradores e visitantes de Porto Alegre entre a primavera e o verão não são mais plantadas pelas ruas da cidade. Originárias de Madagascar e caracterizadas por suas flores avermelhadas, os flamboiãs podem trazer riscos.
“Atualmente não se planta mais no sistema viário, mais em praças e parques. A copa dela vai descendo, uma característica que, para vias públicas, não é interessante. Pode acabar batendo nos veículos”, explica o coordenador do Viveiro Municipal, Rogério Schmidt.
A espécie, segundo Schmidt, foi muito utilizada no passado na capital gaúcha. Tanto que os bairros mais antigos contam com muitas dessas árvores. O profissional acredita que elas tenham começado a ser introduzidas na década de 1980.
Espécie se caracteriza por suas flores avermelhadas | Tânia Meinerz/JC
Espécie se caracteriza por suas flores avermelhadas Tânia Meinerz/JC
Hoje, os pedidos para plantação dos flamboiãs são “bem pontuais”, relata o coordenador. O foco principal, agora, são as árvores nativas.
Por isso, o Viveiro Municipal, que foi reaberto há um ano, tem espaço físico no bairro Lomba do Pinheiro, no Parque Saint Hilaire, onde produz mais de 80 espécies.
Quando as árvores não são locais, o ambiente não se adapta. “As abelhas, por exemplo, não visitam as exóticas”, pondera Schmidt.

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