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Publicada em 03 de Dezembro de 2024 às 20:05

Prefeitura encaminha fechamento do último bota-espera ativo em Porto Alegre

Capital já destinou 130 mil toneladas de resíduos a aterros e investiu mais de R$ 100 mil em limpezas

Capital já destinou 130 mil toneladas de resíduos a aterros e investiu mais de R$ 100 mil em limpezas

Julio Ferreira / PMPA/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Marca remanescente da enchente de maio em Porto Alegre, o último dos nove bota-espera organizados pela prefeitura está prestes a ser desativado. Localizado na avenida Severo Dullius, Zona Norte, o terreno concentra cerca de 60 mil toneladas de resíduos recolhidos após o desastre. O processo de desmobilização ganhou um novo passo na última semana, com a publicação do edital para contratação da empresa que transportará o material ao Aterro de Inertes de Santo Antônio da Patrulha, em uma operação estimada em R$ 4,1 milhões.
Marca remanescente da enchente de maio em Porto Alegre, o último dos nove bota-espera organizados pela prefeitura está prestes a ser desativado. Localizado na avenida Severo Dullius, Zona Norte, o terreno concentra cerca de 60 mil toneladas de resíduos recolhidos após o desastre. O processo de desmobilização ganhou um novo passo na última semana, com a publicação do edital para contratação da empresa que transportará o material ao Aterro de Inertes de Santo Antônio da Patrulha, em uma operação estimada em R$ 4,1 milhões.
Os bota-espera foram criados como medida emergencial para agilizar a limpeza das áreas mais afetadas pelas inundações. Nesses terrenos, próximos às regiões alagadas, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) descarregava o material recolhido das ruas. A operação incluiu desde entulhos e lixo doméstico até móveis, eletrodomésticos e outros bens descartados pelas famílias.
Segundo o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker, o uso desses espaços foi fundamental para a eficiência do processo de limpeza urbana. “Se não tivéssemos criado esses depósitos provisórios, a cidade ainda estaria enfrentando os impactos da enchente. Foram mais de 180 mil toneladas de resíduos espalhadas pelas áreas alagadas, especialmente na Zona Norte, a região mais afetada”, explica.
O contrato para a remoção dos resíduos do último terreno ainda ativo prevê a mobilização de equipamentos, caminhões e mão de obra especializada. A execução do serviço deve durar 75 dias a contar do momento da assinatura do contrato, que terá vigência de 120 dias. As propostas das empresas interessadas podem ser enviadas até 5 de dezembro.

Hundertmarker destaca que esse processo reflete o estágio avançado da recuperação da cidade. “Já encerramos operações em praticamente todos os outros pontos. Ainda há dois em fase final de limpeza, na Avenida dos Estados e na Serraria, mas que até o final do ano teremos concluído. Estamos empenhados em encerrar essas etapas o mais rápido possível, pois é do interesse de todos – prefeitura, sociedade e empresas contratadas", conclui. 

Ao todo, desde maio, Porto Alegre já destinou cerca de 130 mil toneladas de resíduos a aterros, com um investimento total superior aos R$ 100 milhões.

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