Para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º), o governo gaúcho apresenta campanha que busca combater o preconceito. O Dezembro Vermelho é o mês de conscientização sobre o tema e, anualmente, busca abordar aspectos sociais que envolvem a situação de saúde.
Em consonância com a campanha federal, a Secretaria da Saúde (SES) lançou nesta semana a campanha: HIV Positivo. Preconceito? Negativo. A temática será abordada no site, nas redes sociais e em peças publicitárias afixadas em ônibus e em painéis.
LEIA TAMBÉM: Domingo tem ação de testagem pelo Dia Mundial de Combate à Aids em Porto AlegreO vírus da imunodeficiência humana (HIV) causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) e tem altos índices de prevalência no Rio Grande do Sul. Ele age no organismo enfraquecendo o sistema imunológico, tornando-o mais suscetível a doenças e infecções. Se o HIV não é tratado, pode evoluir para a Aids, que não é uma doença em si, mas sim o estágio final da infecção por HIV. A busca pela eliminação da transmissão vertical do HIV é uma das metas globais da Organização das Nações Unidas (ONU) e tem sido um compromisso estratégico do Sistema Único de Saúde nos últimos anos.
Boletim epidemiológico do RS Os dados do boletim epidemiológico de 2023 (último divulgado oficialmente pelo Ministério da Saúde) indicam que houve uma redução de 45,2% entre os anos de 2012 e 2022 na taxa de detecção de Aids no Rio Grande do Sul. Apesar disso, o Estado ainda tem uma taxa superior à do Brasil e a sexta mais elevada entre os estados brasileiros.
A taxa de detecção do HIV em gestantes no Estado em 2022 é de 7,5 casos para cada mil nascidos vivos. A taxa de detecção em gestantes de Porto Alegre é de 16 casos para cada mil nascidos vivos, ocupando a primeira posição entre as capitais do país.
Apesar de o coeficiente de mortalidade por Aids no RS apresentar um valor superior ao do Brasil, ele tem declinado nos últimos anos. Apesar da redução, o RS ocupa o primeiro lugar no ranking dos Estados. Quanto à Capital, apesar da diminuição de 4,4% da mortalidade entre 2021 e 2022, ela tem o maior coeficiente entre as capitais brasileiras: 23,8 óbitos por cem mil habitantes.