Porto Alegre registrou queda no número de casos e nas taxas de incidência de sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita em 2023 em relação aos anos anteriores. Esses são os melhores números da cidade na última década. A informação consta no boletim epidemiológico especial publicado nesta sexta-feira, 29, pela Vigilância Epidemiológica da Capital. Os dados consolidados de sífilis são apresentados uma vez ao ano.
Em 2023, Porto Alegre recebeu a notificação de 2.905 novos casos de sífilis entre pessoas que moram na cidade. Do total, 1.867 (64%) são de sífilis adquirida, 745 (25,6%) em gestante e 293 (10,1%) são casos de sífilis congênita, quando bebê é infectado ainda na gestação.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e a transmissão acontece principalmente por relações sexuais desprotegidas. A doença é causada por uma bactéria e tem cura. O tratamento é eficaz, gratuito e disponibilizado pelo SUS, contudo, uma pessoa tratada pode ser infectada novamente.
A enfermeira Bianca Ledur, chefe do Núcleo de Vigilância de Doenças Transmissíveis Crônicas, da Vigilância Epidemiológica, explica que a sífilis ainda é considerada um grande problema de saúde pública no Brasil. Entre os desafios a serem superados estão a prática de sexo seguro e o tratamento adequado das pessoas infectadas e seus parceiros.
Ledur também destaca que os números de Porto Alegre de 2023 estão na contramão dos números brasileiros. “Após anos ocupando a primeira e segunda posições no ranking entre as capitais brasileiras com as taxas mais elevadas, principalmente nos casos de sífilis gestacional e congênita, o mais recente boletim nacional traz Porto Alegre na sexta posição em ambos os agravos”, enfatiza.
Em outubro, o Ministério da Saúde divulgou boletim epidemiológico com informações do país. O documento nacional indica aumento nas taxas de sífilis adquirida e em gestante em 2023. Para a enfermeira da vigilância epidemiológica, a melhora nos dados da Capital é resultado de ações integradas de diferentes setores da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, destacando a parceria com a Coordenação de Atenção à IST, HIV/AIDS, Tuberculose e Hepatites Virais (Caist).
Conforme a ginecologista e assessora técnica da Caist, Denise Pedroso, foram realizados diversos projetos para reduzir a incidência de sífilis na Capital. “Desenvolvemos ações de educação permanente, com capacitação de todas as unidades de saúde para diagnóstico, tratamento das gestantes e das parcerias, com incentivo ao tratamento, além de levar educação em saúde a empresas públicas, privadas e escolas abordando a prevenção das ISTs”, explica.
Os centros de testagem e aconselhamento foram ampliados de um para três, Santa Marta, Centro de Saúde Vila dos Comerciários e Navegantes, com a realização de ações extramuros de orientação e testagem em diversos espaços públicos. Testes rápidos para detecção de ISTs estão disponíveis em todas as unidades de saúde.
Em 2023, Porto Alegre recebeu a notificação de 2.905 novos casos de sífilis entre pessoas que moram na cidade. Do total, 1.867 (64%) são de sífilis adquirida, 745 (25,6%) em gestante e 293 (10,1%) são casos de sífilis congênita, quando bebê é infectado ainda na gestação.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e a transmissão acontece principalmente por relações sexuais desprotegidas. A doença é causada por uma bactéria e tem cura. O tratamento é eficaz, gratuito e disponibilizado pelo SUS, contudo, uma pessoa tratada pode ser infectada novamente.
A enfermeira Bianca Ledur, chefe do Núcleo de Vigilância de Doenças Transmissíveis Crônicas, da Vigilância Epidemiológica, explica que a sífilis ainda é considerada um grande problema de saúde pública no Brasil. Entre os desafios a serem superados estão a prática de sexo seguro e o tratamento adequado das pessoas infectadas e seus parceiros.
Ledur também destaca que os números de Porto Alegre de 2023 estão na contramão dos números brasileiros. “Após anos ocupando a primeira e segunda posições no ranking entre as capitais brasileiras com as taxas mais elevadas, principalmente nos casos de sífilis gestacional e congênita, o mais recente boletim nacional traz Porto Alegre na sexta posição em ambos os agravos”, enfatiza.
Em outubro, o Ministério da Saúde divulgou boletim epidemiológico com informações do país. O documento nacional indica aumento nas taxas de sífilis adquirida e em gestante em 2023. Para a enfermeira da vigilância epidemiológica, a melhora nos dados da Capital é resultado de ações integradas de diferentes setores da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, destacando a parceria com a Coordenação de Atenção à IST, HIV/AIDS, Tuberculose e Hepatites Virais (Caist).
Conforme a ginecologista e assessora técnica da Caist, Denise Pedroso, foram realizados diversos projetos para reduzir a incidência de sífilis na Capital. “Desenvolvemos ações de educação permanente, com capacitação de todas as unidades de saúde para diagnóstico, tratamento das gestantes e das parcerias, com incentivo ao tratamento, além de levar educação em saúde a empresas públicas, privadas e escolas abordando a prevenção das ISTs”, explica.
Os centros de testagem e aconselhamento foram ampliados de um para três, Santa Marta, Centro de Saúde Vila dos Comerciários e Navegantes, com a realização de ações extramuros de orientação e testagem em diversos espaços públicos. Testes rápidos para detecção de ISTs estão disponíveis em todas as unidades de saúde.