Rafael Telles da Silva, conhecido como Sapo, suspeito por ordenar o homicídio de Jackson Peixoto Rodrigues, foi transferido para uma penitenciária federal nesta quinta-feira (28). A unidade ainda não foi divulgada. Jackson Peixoto era líder de uma das facções que atua na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele foi morto no último sábado (23), na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).
Em nota, a Polícia Penal informou que a inclusão de Rafael Telles no Sistema Penitenciário Federal (SPF) foi deferida ainda em outubro, no dia 7. A confirmação, no entanto, ocorreu apenas no último dia 21 e agendada para esta quinta-feira. Sapo é apontado como um dos chefes da uma organização criminosa rival ao grupo do qual Jackson fazia parte.
Já o outro suspeito de estar envolvido no assassinato, Luiz Felipe de Jesus Brum, ainda permanece no sistema penitenciário gaúcho. Até o momento, a reportagem não localizou a sua defesa.
Em nota, a Polícia Penal informou que a inclusão de Rafael Telles no Sistema Penitenciário Federal (SPF) foi deferida ainda em outubro, no dia 7. A confirmação, no entanto, ocorreu apenas no último dia 21 e agendada para esta quinta-feira. Sapo é apontado como um dos chefes da uma organização criminosa rival ao grupo do qual Jackson fazia parte.
Já o outro suspeito de estar envolvido no assassinato, Luiz Felipe de Jesus Brum, ainda permanece no sistema penitenciário gaúcho. Até o momento, a reportagem não localizou a sua defesa.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) já havia alertado que o retorno de Rafael Telles para penitenciárias federais era estudado. Anterior a transferência, o órgão informou, por meio de recurso judicial, que é contra o fato de que envolvidos no caso permaneçam no sistema prisional gaúcho, atuando para que eles retornassem ao sistema penitenciário federal, considerando que são líderes de facções.
Segundo a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal e de Acolhimento às Vítimas, Alessandra Moura, “no entendimento do Ministério Público, eles [Jackson Peixoto e Rafael Telles] teriam que ter permanecido por mais tempo na penitenciária federal, por se tratarem de lideranças, que mesmo segregadas no sistema prisional, ainda tem muita força de mando nas facções que pertencem”.
Segundo a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal e de Acolhimento às Vítimas, Alessandra Moura, “no entendimento do Ministério Público, eles [Jackson Peixoto e Rafael Telles] teriam que ter permanecido por mais tempo na penitenciária federal, por se tratarem de lideranças, que mesmo segregadas no sistema prisional, ainda tem muita força de mando nas facções que pertencem”.
Como medidas de segurança de forma imediata, haverá um patrulhamento fixo pela Brigada Militar por 24 horas nas imediações do complexo penitenciário, além do incremento, por parte da prefeitura de Canoas, do monitoramento por câmeras conectado ao cercamento eletrônico do Estado.
De acordo com a promotora, uma Comissão Interinstitucional entre os órgãos de segurança pública do Estado fará reuniões semanais para avaliar o caso. “O Ministério Público está muito atento ao que está acontecendo, com uma interlocução próxima das outras forças de segurança”, reforça Alessandra.
A reunião desta semana, realizada na terça-feira (26), já estava marcada antes do homicídio de Jackson Peixoto Rodrigues - conhecido como Nego Jackson -, com objetivo de alinhar atuações, especialmente, no dia de visitas, quando ocorre o maior número de pessoas no local. A instituição também acompanha a investigação policial sobre o assassinato e sobre o ingresso da arma na casa prisional por meio das promotorias responsáveis.
De acordo com a promotora, uma Comissão Interinstitucional entre os órgãos de segurança pública do Estado fará reuniões semanais para avaliar o caso. “O Ministério Público está muito atento ao que está acontecendo, com uma interlocução próxima das outras forças de segurança”, reforça Alessandra.
A reunião desta semana, realizada na terça-feira (26), já estava marcada antes do homicídio de Jackson Peixoto Rodrigues - conhecido como Nego Jackson -, com objetivo de alinhar atuações, especialmente, no dia de visitas, quando ocorre o maior número de pessoas no local. A instituição também acompanha a investigação policial sobre o assassinato e sobre o ingresso da arma na casa prisional por meio das promotorias responsáveis.