A Polícia Civil segue as investigações sobre a dinâmica utilizada no homicídio de Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos, na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), no último sábado (23). A defesa de Nego Jackson - como era conhecido -, alegou, nesta terça-feira (26), que o caso trata-se de falhas institucionais e negligência das autoridades.
Em uma nota de quatro páginas, os advogados Jader Santos e Cassyus Pontes afirmaram que “a tragédia é o resultado direto de uma sequência de falhas institucionais e da negligência das autoridades responsáveis por garantir sua segurança enquanto sob custódia do Estado”.
Em uma nota de quatro páginas, os advogados Jader Santos e Cassyus Pontes afirmaram que “a tragédia é o resultado direto de uma sequência de falhas institucionais e da negligência das autoridades responsáveis por garantir sua segurança enquanto sob custódia do Estado”.
Jackson, líder de uma das facções que atua na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi morto por sete disparos. Ele chegou a ser encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com as autoridades de segurança do Rio Grande do Sul, Jackson foi transferido da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) para a Pecan, pois o bloqueio de celulares não estava com funcionamento pleno.
A defesa, no entanto, argumenta que a transferência ocorreu em 19 de novembro, no final da tarde, sem notificação prévia. De acordo com os advogados, “Jackson relatou que havia sido colocado na triagem junto de seus inimigos, e com quem mantinha notória incompatibilidade, fato amplamente conhecido pela administração penitenciária”.
O material divulgado pela defesa ainda reforça os pedidos de realocação, medidas de urgência e um habeas corpus preventivo, que determinava a retirada de Jackson da triagem. Ele havia escrito uma carta alertando a situação. A informação foi confirmada pelo governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, ainda na segunda-feira (25), durante coletiva de imprensa, no Palácio Piratini.
Segundo a defesa, “Jackson entregou uma carta ao Diretor da unidade relatando a vivência e os riscos iminentes na Triagem, e solicitando sua remoção, frente a falta de retorno dos requerimentos judiciais e administrativos”.
Até o momento, cinco servidores públicos foram afastados. Entre eles, o diretor do complexo prisional, dois servidores de turno, o chefe de segurança e o responsável por monitorar a galeria no momento do crime. Dois suspeitos pelo crime foram autuados. Embora a polícia não tenha divulgado os nomes dos investigados, uma das lideranças de uma facção rival, Rafael Telles da Silva, o Sapo, estava na Penitenciária Estadual de Canoas.
Em nota, a Polícia Penal informa que o pedido de transferência de Rafael Telles, da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) para o complexo de Canoas, foi solicitado ao Judiciário no dia 14 de novembro de 2024 e deferido no mesmo dia pelo juiz responsável pela Central de Transferências de Presos. “Em 14 de novembro, o processo de execução criminal (PEC) não estava disponível para que a unidade judicial juntasse a decisão, uma vez que o processo estava tramitando na Vara Federal de Campo Grande por meio do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU). O PEC passou a tramitar na VEC de Porto Alegre somente a partir de 21 de novembro, razão pela qual a magistrada tomou conhecimento da decisão da Central posteriormente", explica o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em nota.
Também é investigado pela participação no crime de outro preso, Luis Felipe de Jesus Brum. A reportagem não localizou as defesas dos investigados e aguarda o retorno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) sobre a transferência de Rafael Telles.
Ao enviado especial do Jornal do Comércio na Missão RS na Ásia, Guilherme Kolling, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reforçou que “é um fato inadmissível, merece a mais profunda investigação”. O chefe do Executivo gaúcho se pronunciou sobre o caso na noite desta segunda-feira, em Pequim, onde lidera a missão do governo gaúcho.
Durante as investigações, a segurança pública do Rio Grande do Sul atua no combate à desinformação, com operações de saturação nos bairros de possível impacto do homicídio. Em Porto Alegre e na Região Metropolitana, a Brigada Militar conta com o reforço de 500 profissionais, incluindo de equipes de Choque, do Batalhão de Operações de Policiais Especiais (Bope) e do batalhão de aviação.
Além do anúncio de dois contratos de R$ 250 milhões para a construção de duas casas prisionais, sendo uma em São Borja e outra em Passo Fundo, o governo gaúcho prevê outras duas unidades, uma em Rio Grande e outra em Caxias do Sul.
A defesa, no entanto, argumenta que a transferência ocorreu em 19 de novembro, no final da tarde, sem notificação prévia. De acordo com os advogados, “Jackson relatou que havia sido colocado na triagem junto de seus inimigos, e com quem mantinha notória incompatibilidade, fato amplamente conhecido pela administração penitenciária”.
O material divulgado pela defesa ainda reforça os pedidos de realocação, medidas de urgência e um habeas corpus preventivo, que determinava a retirada de Jackson da triagem. Ele havia escrito uma carta alertando a situação. A informação foi confirmada pelo governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, ainda na segunda-feira (25), durante coletiva de imprensa, no Palácio Piratini.
Segundo a defesa, “Jackson entregou uma carta ao Diretor da unidade relatando a vivência e os riscos iminentes na Triagem, e solicitando sua remoção, frente a falta de retorno dos requerimentos judiciais e administrativos”.
Até o momento, cinco servidores públicos foram afastados. Entre eles, o diretor do complexo prisional, dois servidores de turno, o chefe de segurança e o responsável por monitorar a galeria no momento do crime. Dois suspeitos pelo crime foram autuados. Embora a polícia não tenha divulgado os nomes dos investigados, uma das lideranças de uma facção rival, Rafael Telles da Silva, o Sapo, estava na Penitenciária Estadual de Canoas.
Em nota, a Polícia Penal informa que o pedido de transferência de Rafael Telles, da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) para o complexo de Canoas, foi solicitado ao Judiciário no dia 14 de novembro de 2024 e deferido no mesmo dia pelo juiz responsável pela Central de Transferências de Presos. “Em 14 de novembro, o processo de execução criminal (PEC) não estava disponível para que a unidade judicial juntasse a decisão, uma vez que o processo estava tramitando na Vara Federal de Campo Grande por meio do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU). O PEC passou a tramitar na VEC de Porto Alegre somente a partir de 21 de novembro, razão pela qual a magistrada tomou conhecimento da decisão da Central posteriormente", explica o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em nota.
Também é investigado pela participação no crime de outro preso, Luis Felipe de Jesus Brum. A reportagem não localizou as defesas dos investigados e aguarda o retorno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) sobre a transferência de Rafael Telles.
Ao enviado especial do Jornal do Comércio na Missão RS na Ásia, Guilherme Kolling, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reforçou que “é um fato inadmissível, merece a mais profunda investigação”. O chefe do Executivo gaúcho se pronunciou sobre o caso na noite desta segunda-feira, em Pequim, onde lidera a missão do governo gaúcho.
Durante as investigações, a segurança pública do Rio Grande do Sul atua no combate à desinformação, com operações de saturação nos bairros de possível impacto do homicídio. Em Porto Alegre e na Região Metropolitana, a Brigada Militar conta com o reforço de 500 profissionais, incluindo de equipes de Choque, do Batalhão de Operações de Policiais Especiais (Bope) e do batalhão de aviação.
Além do anúncio de dois contratos de R$ 250 milhões para a construção de duas casas prisionais, sendo uma em São Borja e outra em Passo Fundo, o governo gaúcho prevê outras duas unidades, uma em Rio Grande e outra em Caxias do Sul.