A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Caminho do Vinho que cumpre 8 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Maceió (AL), Votuporanga (SP) e Dionísio Cerqueira (SC). A ação visa o combate aos crimes de organização criminosa, contrabando, evasão de divisas e lavagem de capitais. Mais de 30 policiais federais participam da operação nesta manhã. Também são cumpridas ordens judiciais para o sequestro de 3 imóveis e bloqueio de valores no montante de R$ 4 milhões. As informações são da PF.
A investigação começou após a apreensão de 6 mil garrafas de vinho em 2022 em Porto Alegre. Foi identificado um núcleo familiar estabelecido na região utilizava uma empresa de “fachada” para revender bebidas introduzidas ilicitamente eno Brasil. Os investigados contavam com fornecedores na fronteira com a Argentina que eram pagos mediante transferências bancárias a contas de passagem pertencentes à organização criminosa.
Segundo a apuração, esses valores eram repassados aos donos das lojas de vinhos argentinas mediante a transposição física do dinheiro pela fronteira ou por meio de cambistas e/ou empresas responsáveis pela realização de operações ilícitas de câmbio, comumente chamado de dólar-cabo.
Os gestores dessas contas de passagem foram identificados como criminosos que atuam em uma espécie de banco paralelo, prestando serviços a inúmeros clientes espalhados pelo Brasil, e que, além da remessa clandestina de recursos ao exterior, viabilizam a prática de lavagem de dinheiro, inclusive mediante a aquisição de criptomoedas.
Os mandados de busca e apreensão visam o aprofundamento das investigações em relação aos crimes cometidos pelos investigados. As medidas foram expedidas pela 7ª Vara Federal em Porto Alegre.
Segundo a apuração, esses valores eram repassados aos donos das lojas de vinhos argentinas mediante a transposição física do dinheiro pela fronteira ou por meio de cambistas e/ou empresas responsáveis pela realização de operações ilícitas de câmbio, comumente chamado de dólar-cabo.
Os gestores dessas contas de passagem foram identificados como criminosos que atuam em uma espécie de banco paralelo, prestando serviços a inúmeros clientes espalhados pelo Brasil, e que, além da remessa clandestina de recursos ao exterior, viabilizam a prática de lavagem de dinheiro, inclusive mediante a aquisição de criptomoedas.
Os mandados de busca e apreensão visam o aprofundamento das investigações em relação aos crimes cometidos pelos investigados. As medidas foram expedidas pela 7ª Vara Federal em Porto Alegre.