Um acampamento de manifestantes, formado por aprovados no concurso da Polícia Penal do Rio Grande do Sul de 2022, se instalou nesta segunda-feira (11) na Praça da Matriz, Centro Histórico de Porto Alegre. Dos mais de dois mil classificados no concurso, o governo estadual nomeou até agora apenas 27%, ou seja, 626 pessoas.
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O grupo, que passou o dia em uma barraca em frente ao Palácio Piratini, irá retornar na terça-feira (12), das 8h às 18h, com o objetivo de reforçar o pedido de aproveitamento dos aprovados para cobrir a saída da Brigada Militar do sistema penitenciário. Carlos Malagues, um dos líderes do movimento, alega que a falta de profissionais nos presídios gaúchos tem gerado uma defasagem preocupante no sistema carcerário.
"Mesmo com a nomeação de todos nós, ainda haverá vagas. O sistema está muito deficiente, e a saída da Brigada Militar sem reposição enfraqueceu ainda mais a segurança nas prisões. No mínimo, queremos um calendário para os chamamentos", afirma Malagues. O grupo, contudo, não tem expectativa de ser recebido por representantes do governo.
Em outra parte da praça, familiares de detentos realizavam outro protesto, exigindo melhores condições e tratamento humanizado nas penitenciárias. Eles denunciavam casos de violência policial nos presídios, classificando o tratamento dado aos presos como "desumano". O direcionamento da manifestação também era ao governador Eduardo Leite.
O grupo, que passou o dia em uma barraca em frente ao Palácio Piratini, irá retornar na terça-feira (12), das 8h às 18h, com o objetivo de reforçar o pedido de aproveitamento dos aprovados para cobrir a saída da Brigada Militar do sistema penitenciário. Carlos Malagues, um dos líderes do movimento, alega que a falta de profissionais nos presídios gaúchos tem gerado uma defasagem preocupante no sistema carcerário.
"Mesmo com a nomeação de todos nós, ainda haverá vagas. O sistema está muito deficiente, e a saída da Brigada Militar sem reposição enfraqueceu ainda mais a segurança nas prisões. No mínimo, queremos um calendário para os chamamentos", afirma Malagues. O grupo, contudo, não tem expectativa de ser recebido por representantes do governo.
Em outra parte da praça, familiares de detentos realizavam outro protesto, exigindo melhores condições e tratamento humanizado nas penitenciárias. Eles denunciavam casos de violência policial nos presídios, classificando o tratamento dado aos presos como "desumano". O direcionamento da manifestação também era ao governador Eduardo Leite.