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Publicada em 07 de Novembro de 2024 às 12:47

Especialistas debatem parcerias e viabilidade do setor da saúde no RS

Evento abordou a reconstrução da área da saúde pós-enchentes e a sustentabilidade do setor de saúde

Evento abordou a reconstrução da área da saúde pós-enchentes e a sustentabilidade do setor de saúde

Tânia Meinerz/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A reconstrução do Rio Grande do Sul na área da saúde após as enchentes que atingiram o Estado foi o tema do evento "Visão Saúde 360º", um debate sobre a realidade e a perspectiva para o futuro da saúde no Estado. A atividade, realizada em parceria entre Unimed Porto Alegre e Band RS, ocorreu nesta quinta-feira, 7 de novembro, no Instituto Ling, em Porto Alegre.
A reconstrução do Rio Grande do Sul na área da saúde após as enchentes que atingiram o Estado foi o tema do evento "Visão Saúde 360º", um debate sobre a realidade e a perspectiva para o futuro da saúde no Estado. A atividade, realizada em parceria entre Unimed Porto Alegre e Band RS, ocorreu nesta quinta-feira, 7 de novembro, no Instituto Ling, em Porto Alegre.
O presidente do Conselho de Administração da Unimed, Márcio Pizzato, disse que o evento foi idealizado para que todos possam ter um amplo olhar do setor de saúde pós-enchente.
"A Unimed Porto Alegre está com o maior número de clientes da nossa história graças ao trabalho realizado durante o desastre climático, onde apoiou a população e foi parceiro do Hospital Mãe de Deus quando da evacuação da área da instituição de saúde", destaca. 
O cientista político Fernando Schüler disse que, após a tragédia climática, é fundamental melhorar o sistema de parceria entre os setores privado e público na área da saúde. "O setor público tem que garantir, financiar e regular o sistema de saúde, deixando para o setor privado na ponta administrar", destaca.
Segundo Schüler, a base do Sistema Único de Saúde (SUS) hoje é feita fundamentalmente pelas santas casas, operadores de saúde e hospitais filantrópicos. Sobre o SUS, o cientista político afirma que é um grande modelo em termos de financiamento de acesso a direitos, mas ele peca na gestão do sistema.
O diretor-geral da CMPC, Antonio Lacerda, afirma que este é o momento de trabalhar a colaboração entre as entidades, sejam elas públicas ou privadas para a reconstrução do Estado. Lacerda disse que mais de 100 funcionários tiveram suas casas atingidas e receberam apoio da CMPC. 
A diretora do Grupo Bandeirantes no Rio Grande do Sul, Lisiane Russo, afirmou que a emissora tem aberto espaço para debates de temas importantes para a reconstrução do Rio Grande do Sul. "Além da saúde, vamos dedicar também espaços de debate para a educação e o agronegócio", destaca. Conforme Lisiane Russo, o objetivo do encontro foi reunir lideranças empresariais e do setor, especialistas, agentes da saúde privada para uma discussão sobre a saúde após as enchentes que atingiram o Estado. 
O evento foi dividido em dois eixos: a reconstrução da área da saúde pós-enchentes e a sustentabilidade do setor de saúde. O debate contou ainda com as participações do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Rebello Filho; do médico especialista em Medicina de Desastres e Catástrofes do Hospital Israelita Albert Einstein, Fabio Racy (videoconferência); o economista Aod Cunha; o superintendente executivo da Unimed Porto Alegre, Leandro Firme; e a médica especialista em Gestão da Saúde e Value-Based Health Care (VBHC), Márcia Makdisse.

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