Equipes do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estiveram em Porto Alegre, nesta terça-feira (5), para discutir estratégias de enfrentamento à violência baseada no gênero no contexto de emergência climática do Rio Grande do Sul. Na oportunidade, foi lançado um guia, com o mesmo nome, que será direcionado para os profissionais que atuam no atendimento à população sobrevivente.
“Quando estamos em um caso de crise - nesse caso, uma crise climática -, o acesso de mulheres e jovens aos serviços de saúde sexual e reprodutiva são reduzidos. Assim como o acesso aos insumos de saúde”, enfatiza a representante do UNFPA no Brasil, Florbela Fernandes, que esteve pela primeira vez no Estado durante a tarde desta terça.
No formato de um livro colorido, o guia tem a tiragem de mil cópias e será distribuído para os serviços de Porto Alegre e do Vale do Taquari, uma das regiões mais atingidas pelas enchentes. A distribuição, no entanto, será conforme a população habitacional, atendendo, de forma prioritária, nos centros de referência da atenção social.
O material também apresenta as definições da violência baseada no gênero em contextos de emergência, suas causas, importância de identificar os tipos e efeitos da violências nas populações afetadas. De acordo com Florbela, um dos focos do Fundo de População das Nações Unidas “é tornar cada gestação uma escolha de cada mulher, além das maternidades apresentarem condições de atendimento e reduzir a violência baseada no gênero”. A elaboração do guia conta com o apoio do governo do Estado e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, família e combate à fome.
No formato de um livro colorido, o guia tem a tiragem de mil cópias e será distribuído para os serviços de Porto Alegre e do Vale do Taquari, uma das regiões mais atingidas pelas enchentes. A distribuição, no entanto, será conforme a população habitacional, atendendo, de forma prioritária, nos centros de referência da atenção social.
O material também apresenta as definições da violência baseada no gênero em contextos de emergência, suas causas, importância de identificar os tipos e efeitos da violências nas populações afetadas. De acordo com Florbela, um dos focos do Fundo de População das Nações Unidas “é tornar cada gestação uma escolha de cada mulher, além das maternidades apresentarem condições de atendimento e reduzir a violência baseada no gênero”. A elaboração do guia conta com o apoio do governo do Estado e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, família e combate à fome.
Foi lançado hoje guia de enfrentamento à violência baseada no gênero
THAYNÁ WEISSBACH/JC
No Rio Grande do Sul, o trabalho realizado pela UNPA é direcionado à prevenção, mitigação e a resposta. Ao todo, são 10 profissionais inseridos dentro da rede pública, que atendem a população sobrevivente. “A partir do momento que disseminamos as informações que salvam vidas, as pessoas que utilizam o sistema, seja nos abrigos, em ocupações espontâneas, nos CHAs (Centros de Acolhimento), as pessoas pedem ajuda de forma individual e coletiva”, argumenta a chefe de escritório do UNFPA, em Roraima, Patrícia Ludmila Melo.
Outro parâmetro utilizado para compreender o cenário no Estado e no Brasil é o “Violentômetro”. Em formato de leque, dividido em três ações, caracterizadas também por cores, o recurso indica em amarelo, que a mulher “Tenha cuidado”, pois a violência está presente e continua a aumentar. Já em laranja, o material sinaliza à mulher que ela deve pedir ajuda. Enquanto a última classificação, em vermelho, aponta perigo. O material também é disponibilizado em locais públicos com o contato da Central de Atendimento à Mulher, 180.
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“Nossa equipe faz o acolhimento adequado, sem causar danos, e informa um cardápio de serviços que ela pode recorrer. Por exemplo, em caso de violência sexual, para onde vou? Essas informações são repassadas pelos nossos profissionais”, explica Patrícia. De acordo com ela, também é realizado acompanhamento terapêutico.