Depois de seis meses do incêndio na unidade da Pousada Garoa, localizada na avenida Farrapos, no Centro de Porto Alegre, o inquérito instaurado pela Polícia Civil está na fase final. Segundo o delegado Daniel Ordahi, responsável pelo caso, o resultado “será divulgado nos próximos dias”. O incêndio, que ocasionou a morte de 11 pessoas e deixou outras 14 feridas, completa meio ano neste sábado (26).
Até o momento, mais de 50 pessoas foram ouvidas, incluindo os responsáveis pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). “Estamos na fase final do inquérito, mas ainda falta ouvir algumas pessoas. Não tenho como precisar uma data, mas queremos enviar ao Poder Judiciário o mais breve possível”, explicou Ordahi.
Até o momento, mais de 50 pessoas foram ouvidas, incluindo os responsáveis pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). “Estamos na fase final do inquérito, mas ainda falta ouvir algumas pessoas. Não tenho como precisar uma data, mas queremos enviar ao Poder Judiciário o mais breve possível”, explicou Ordahi.
Segundo o Código de Processo Penal (CPP), o inquérito deve ser concluído no prazo de dez dias, se o investigado tiver sido preso, ou no prazo de 30 dias, se estiver solto, mediante fiança ou sem ela. “Quanto mais complexo é o caso, obviamente, mais tempo é necessário para concluir. Como são 11 mortos, é mais demorado”, complementa o delegado Ordahi. De acordo com ele, cada pessoa tem em média seis a sete laudos, entre eles o toxicológico.
As análises dos laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) também são realizadas. Além da complexidade do caso, as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, entre os meses de maio e junho, impactaram na coleta de depoimentos e realização das oitivas. “Parte das pessoas que seriam ouvidas, como responsáveis pela Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, estava envolvida com as chuvas”.
As análises dos laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) também são realizadas. Além da complexidade do caso, as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, entre os meses de maio e junho, impactaram na coleta de depoimentos e realização das oitivas. “Parte das pessoas que seriam ouvidas, como responsáveis pela Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, estava envolvida com as chuvas”.
Procurado, um dos sobreviventes, Luiz Henrique da Fontoura, afirmou que ainda não foi ouvido pelas equipes que investigam o caso. A reportagem busca identificar e localizar o restante dos moradores que estavam na pousada no dia do incêndio. Até o momento, não foi divulgado o número de pessoas que estavam no local na noite do dia 26 de abril.
Em nota, a prefeitura de Porto Alegre informou que “não tem mais contrato com pousadas e direcionou para casas de passagem e abrigos municipais o acolhimento da população em situação de rua”. O contrato que estava inativo com a rede de pousadas Garoa foi rompido no dia 9 de outubro. Entre maio e julho, mais de R$ 340 mil foram empenhados à Garoa, segundo o Portal da Transparência.
Segundo a Promotoria dos Direitos Humanos, o município informou ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que foi feito o encaminhamento das pessoas que utilizavam a pousada para outros tipos de programas assistenciais. No entanto, “falta apenas a informação exata de pra onde foi cada um”.
A Investigação Preliminar Sumária (IPS), para apurar os fatos no âmbito da prefeitura sobre o contrato, segue em andamento.
Em nota, a prefeitura de Porto Alegre informou que “não tem mais contrato com pousadas e direcionou para casas de passagem e abrigos municipais o acolhimento da população em situação de rua”. O contrato que estava inativo com a rede de pousadas Garoa foi rompido no dia 9 de outubro. Entre maio e julho, mais de R$ 340 mil foram empenhados à Garoa, segundo o Portal da Transparência.
Segundo a Promotoria dos Direitos Humanos, o município informou ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que foi feito o encaminhamento das pessoas que utilizavam a pousada para outros tipos de programas assistenciais. No entanto, “falta apenas a informação exata de pra onde foi cada um”.
A Investigação Preliminar Sumária (IPS), para apurar os fatos no âmbito da prefeitura sobre o contrato, segue em andamento.