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Publicada em 25 de Outubro de 2024 às 16:20

Rio Grande do Sul é o segundo Estado com maior número de casais sem filhos

RS também é o segundo em predominância de casas com apenas um morador, com 22,34%

RS também é o segundo em predominância de casas com apenas um morador, com 22,34%

Tânia Rêgo/Agência Brasil/JC
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Thiago Müller
Thiago Müller Repórter
O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com a segunda maior parcela de casais sem filhos, com 22,89% dos cônjuges, atrás somente de Santa Catarina, que apresenta 24,84%. O cenário domiciliar também é acompanhado pela predominância de casas com apenas um morador no RS, sendo 22,34%. Somente Rio de Janeiro tem uma parcela maior de domicílios unipessoais (23,41%). Os dados são do Censo Demográfico 2022: Composição domiciliar e óbitos informados: Resultados do universo, divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com a segunda maior parcela de casais sem filhos, com 22,89% dos cônjuges, atrás somente de Santa Catarina, que apresenta 24,84%. O cenário domiciliar também é acompanhado pela predominância de casas com apenas um morador no RS, sendo 22,34%. Somente Rio de Janeiro tem uma parcela maior de domicílios unipessoais (23,41%). Os dados são do Censo Demográfico 2022: Composição domiciliar e óbitos informados: Resultados do universo, divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A região Sul como um todo consolida o perfil de casais sem filhos, sendo, dentre as macrorregiões, a com maior taxa (23,7%), seguida pelo Centro-Oeste (21%). O Paraná é o quarto estado da lista, com 22,75%. A proporção de casais sem filhos já vêm crescendo, segundo o IBGE, e subiu de 16,1% em 2010 para 20,2% em 2022.
Barra do Rio Azul, município com cerca de 1.700 habitantes, no Norte gaúcho, é a cidade do Rio Grande do Sul com maior predominância de casais sem presença de filhos. São, ao todo, 39,5% dos domicílios. Também é a segunda maior do Brasil, após Turmalina, em São Paulo (39,8%).
Já em relação às residências com apenas um morador, lidera o município de Herval. Localizada no sul do RS, a cidade conta com cerca de 6.200 pessoas e 32% delas moram sozinhas. Atualmente é a cidade com o maior índice no Brasil. A predominância de casas com somente uma pessoa é um cenário que aumenta no País todo. Desde 2010, a parcela saltou de 12,2% para 18,9%
Os dados apresentados são ligados a taxa de fecundidade, que já vem diminuindo no Estado, ao menos, se comparado com o início da série histórica em 2000, conforme dados do IBGE apresentados anteriormente para a população gaúcha, também no âmbito do Censo 2022.
Atualmente, a fecundidade está em 1,5 filhos por mulher. A taxa era 2,1 há 24 anos. A região Sul, como um todo, apresenta a segunda taxa de fecundidade mais baixa entre as regiões brasileiras, sendo 1,56 neste ano, atrás somente do Sudeste, com 1,48.

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