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Publicada em 23 de Outubro de 2024 às 14:27

Policial militar morto por atirador de Novo Hamburgo tinha acabado de virar pai

Brigada Militar do Rio Grande do Sul declarou luto em razão do falecimento de Éverton Kirsch

Brigada Militar do Rio Grande do Sul declarou luto em razão do falecimento de Éverton Kirsch

Fabrine Bartz/JC
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Agência Estado
O policial militar morto por um atirador de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, Éverton Kirsch Júnior, tinha acabado de se tornar pai. Ele deixa a mulher e um bebê recém-nascido. Kirsch havia ingressado na Brigada Militar em 2018.
O policial militar morto por um atirador de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, Éverton Kirsch Júnior, tinha acabado de se tornar pai. Ele deixa a mulher e um bebê recém-nascido. Kirsch havia ingressado na Brigada Militar em 2018.
Edson Fernando Krippa, de 45 anos, matou três pessoas - dentre elas o pai e o irmão - e feriu nove após ataque iniciado na noite de terça-feira (22), que se estendeu até a manhã desta quarta-feira (23). Ele foi encontrado morto pelos policiais.
Krippa manteve a família em cárcere privado e foi alvo de um cerco que durou dez horas. Mais de cem tiros foram disparados. Segundo a polícia, ele tinha esquizofrenia e ainda há a hipótese de que problemas familiares estavam entre os motivos do ataque.
A Brigada Militar do Rio Grande do Sul declarou luto em razão do falecimento de Kirsch.
"Morto em combate na madrugada da última quarta-feira, o soldado Everton Kirsch ingressou nas fileiras da Brigada Militar em 2018 e pertencia ao 3° Batalha de Polícia Militar, em Novo Hamburgo. O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho. Nesta triste data, a Brigada Militar presta sua homenagem e apoio aos familiares, amigos e colegas", disse a corporação, em nota.
Entre os feridos, havia ainda outros policiais, um guarda municipal, além da mãe e da cunhada do atirador.
A tentativa de negociação da polícia com o atirador aconteceu durante toda a madrugada. Ao perceber a presença dos policiais, o atirador abriu fogo contra a guarnição da polícia, iniciando o confronto. Dentro da casa, a polícia diz que encontrou um grande arsenal e um "cenário de guerra".
"Após tentativa de negociação, conversa, aproximação, em nenhum momento o suspeito foi receptivo. Conseguimos encontrar um número de telefone que seria o dele. Tentamos contato, mas também não foi possível falar com ele", disse o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo.
As residências de vizinhos foram evacuadas como medida de precaução para a negociação. Segundo a Brigada Militar (BM), o suspeito ainda abateu drones que estavam sendo usados durante a ação policial.

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