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Publicada em 23 de Outubro de 2024 às 08:40

Novo Hamburgo vive manhã de tensão devido a tiroteio que gerou mortes

Brigada Militar realizou cerco a residência do atirador em Novo Hamburgo

Brigada Militar realizou cerco a residência do atirador em Novo Hamburgo

Fabrine Bartz/Especial/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Quatro pessoas morreram e sete ficaram feridas em Novo Hamburgo. Os crimes foram cometidos na madrugada de quarta-feira (23) pelo motorista de caminhão Edson Fernando Crippa, 45 anos. Ele matou a tiros em sua casa o pai Eugênio Crippa, 74 anos, e o policial militar Everton Raniere Kirsch Júnior, 31 anos. O irmão, Everton Luciano Crippa, 49 anos, morreu no hospital.
Quatro pessoas morreram e sete ficaram feridas em Novo Hamburgo. Os crimes foram cometidos na madrugada de quarta-feira (23) pelo motorista de caminhão Edson Fernando Crippa, 45 anos. Ele matou a tiros em sua casa o pai Eugênio Crippa, 74 anos, e o policial militar Everton Raniere Kirsch Júnior, 31 anos. O irmão, Everton Luciano Crippa, 49 anos, morreu no hospital.
O atirador Edson Crippa foi encontrado morto dentro da casa localizada na rua Adolfo Jaeger, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, na manhã desta quarta. Um total de sete policiais militares ficaram feridos, segundo informações da Brigada Militar. 
A ação criminosa ocorreu na rua Adolfo Jaeger, no bairro Rondônia, e a região foi cercada pela Brigada Militar. O Batalhão de Choque esteve no local e negociava a rendição do atirador. Edson Crippa estava com quatro armas: uma pistola Taurus PT111G2 C 9 mm; um rifle .22; uma espingarda calibre .12 e uma pistola .380.
Durante o atendimento, uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Brigada Militar se juntou ao trabalho, a fim de resgatar dois policiais militares (dos cinco policiais iniciais que não conseguiram sair) e um civil de dentro do pátio. Dois operadores do BOPE foram feridos por estilhaços. Em uma segunda aproximação, o BOPE resgatou mais três civis.
Segundo a Brigada Militar, uma guarnição foi chamada ao local após Eugênio Crippa, 74 anos, ligar para o telefone 190 informando que seu filho impedia a família de sair de casa com sua esposa Cleris, e que eram maltratados verbalmente pelo filho, que se negava a sair da residência. Ao chegar no local da ocorrência, a guarnição se deparou com dois baleados na calçada, momento que foram prestar socorro e um deles informou que Edson Crippa estava no interior da residência em surto e “matando” todos. Neste mesmo instante, ele saiu e efetuou os disparos contra a guarnição ferindo os policiais e iniciando um confronto. 
Em nota, a Brigada Militar declarou luto em razão do falecimento do soldado Kirsch. O soldado Everton Kirsch ingressou nas fileiras da Brigada Militar em 2018 e pertencia ao 3° Batalha de Polícia Militar, em Novo Hamburgo. 

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