O câncer de mama, que tem estimativa de mais de 73 mil novos casos no país este ano, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o mais frequente em mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com a mastologista Maria Cristina Biesdorf Pretto, membro do corpo clínico do Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), embora os números tenham aumentado ao longo dos anos, esse crescimento tem relação com os esforços da campanha do Outubro Rosa, que estimulam o diagnóstico.
Apesar da alta nos casos, a boa notícia é que em quase 84% dos casos a mulher consegue se curar da doença. O índice é reflexo da evolução nos tratamentos, que estão mais personalizados e avançados. Segundo a médica, pacientes com tumor HER2+ (bastante agressivo) ficam curadas, pois há vários medicamentos para tratá-las. Além do uso de medicamentos, a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia também são considerados tratamentos padrão para a doença, e são indicados após análise de cada caso.
Sintomas devem acender o alerta
Sintomas devem acender o alerta
Assim como ocorre em outros tumores, existem fatores de risco para o câncer de mama. O principal é ser mulher, destaca Maria Cristina. Mas outros quesitos como ter mais de 50 anos, não ter filhos ou gravidez tardia, não ter amamentado, menstruação muito precoce ou menopausa com idade muito avançada também devem ser considerados.
Entre os fatores modificáveis, aqueles ambientais e comportamentais, a especialista destaca o consumo aumentado de bebida alcoólica, ou seja, mais de duas doses na semana, sobrepeso, obesidade e sedentarismo. "Nos últimos anos, temos reforçado a importância da prática de exercício físico como fator protetor. E pode ser qualquer exercício que a mulher goste: caminhada, vôlei, futebol. O importante é ser frequente, e não praticar somente aos finais de semana", diz.
Para além desses cuidados, a prevenção passa pela realização anual de exames de rastreamento, como mamografia e ecografia mamária, para pessoas acima dos 40 anos e, para as com idade inferior, palpação – salvo exceções, quando há indicação de rastreio precoce.
Entre os fatores modificáveis, aqueles ambientais e comportamentais, a especialista destaca o consumo aumentado de bebida alcoólica, ou seja, mais de duas doses na semana, sobrepeso, obesidade e sedentarismo. "Nos últimos anos, temos reforçado a importância da prática de exercício físico como fator protetor. E pode ser qualquer exercício que a mulher goste: caminhada, vôlei, futebol. O importante é ser frequente, e não praticar somente aos finais de semana", diz.
Para além desses cuidados, a prevenção passa pela realização anual de exames de rastreamento, como mamografia e ecografia mamária, para pessoas acima dos 40 anos e, para as com idade inferior, palpação – salvo exceções, quando há indicação de rastreio precoce.
“A mulher deve ficar atenta a nódulos endurecidos, retração do mamilo, especialmente ao elevar o braço em frente ao espelho, e à saída espontânea de líquido transparente ou avermelhado dos mamilos”, indica Maria Cristina. Em relação ao último sintoma, ela esclarece que a liberação desses líquidos deve ocorrer sem que a mulher aperte o mamilo – ocorre quando ela percebe o sutiã, camisola ou lençol sujo, por exemplo.