Três anos depois dos primeiros testes, a tecnologia de câmeras corporais nos Policiais Militares passa a valer em Porto Alegre. A entrega dos equipamentos foi realizada pelo governador Eduardo Leite, na tarde desta segunda-feira (30). No primeiro momento, as câmeras serão instaladas nas fardas de 300 policiais. A previsão, segundo a Brigada Militar (BM), é que 2 mil agentes estejam equipados até o início de dezembro.
As câmeras corporais serão instaladas de forma gradual. Os primeiros PMs que irão utilizar o equipamento são agentes do 9° Batalhão de Polícia Militar (BPM), que é responsável pela região Central de Porto Alegre. Os próximos serão os policiais do 19º BPM, responsável pela Zona Leste, que devem iniciar a utilização entre 15 e 20 dias depois.
Segundo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o primeiro lote conta com o investimento total de R$ 7 milhões, por meio do Programa Avançar na Segurança. Nesta etapa inicial, 60 câmeras corporais foram destinadas ao Departamento de Ensino para treinamento dos novos policiais. “O Estado deve ser consciente do uso da força de forma legítima. As pessoas, eventualmente erram. Por isso, é importante ter essa análise e formas de controle. As entregas também trabalham na redução de letalidade”.
A câmera fica fixa no colete do policial, na região central do tórax, e realiza gravações durante o período de 12 horas. O agente, no entanto, não consegue desligar o equipamento. A gravação tem dois modos, os registros de rotina ficam em baixa resolução e sem áudio. Neste caso, as imagens ficam registradas na nuvem durante o período de 90 dias.
Já na gravação de ocorrências, o policial acionará um botão para gravação em alta resolução e com áudio. Durante os atendimentos, as imagens podem ser acessadas remotamente pela central de comando e controle, com acompanhamento em tempo real.
“Em vários lugares, o policial é hostilizado logo na chegada. As pessoas não possuem noção disso. A captação de provas vai proporcionar que isso fique claro para população e vamos podemos qualificar as provas nos processos”, reforçou o comandante-geral da BM, Cláudio Feoli.
Segundo a BM, apenas a Corregedoria e a Comunicação Social terão acesso às imagens. “No futuro, também iremos implementar o cercamento eletrônico”, afirmou o secretário de Segurança Publica, Sandro Caron.
Em 2021, agentes da Polícia Civil e da BM já haviam participado de um experimento com o uso de câmeras corporais. Mesmo com o início do uso dos equipamentos a partir desta segunda-feira, a fase de testes e adequação total aos protocolos se encerra somente no primeiro semestre de 2025.
A solenidade também marcou a inauguração do novo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e a entrega de mil armas não letais de eletrochoque. No total, o investimento na Segurança Pública soma R$ 15 milhões. Foram R$ 13,7 milhões em recursos do Estado, para as câmeras corporais e o armamento, e R$ 1,3 milhão por convênio com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) para o novo Copom.
As câmeras corporais serão instaladas de forma gradual. Os primeiros PMs que irão utilizar o equipamento são agentes do 9° Batalhão de Polícia Militar (BPM), que é responsável pela região Central de Porto Alegre. Os próximos serão os policiais do 19º BPM, responsável pela Zona Leste, que devem iniciar a utilização entre 15 e 20 dias depois.
Segundo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o primeiro lote conta com o investimento total de R$ 7 milhões, por meio do Programa Avançar na Segurança. Nesta etapa inicial, 60 câmeras corporais foram destinadas ao Departamento de Ensino para treinamento dos novos policiais. “O Estado deve ser consciente do uso da força de forma legítima. As pessoas, eventualmente erram. Por isso, é importante ter essa análise e formas de controle. As entregas também trabalham na redução de letalidade”.
A câmera fica fixa no colete do policial, na região central do tórax, e realiza gravações durante o período de 12 horas. O agente, no entanto, não consegue desligar o equipamento. A gravação tem dois modos, os registros de rotina ficam em baixa resolução e sem áudio. Neste caso, as imagens ficam registradas na nuvem durante o período de 90 dias.
Já na gravação de ocorrências, o policial acionará um botão para gravação em alta resolução e com áudio. Durante os atendimentos, as imagens podem ser acessadas remotamente pela central de comando e controle, com acompanhamento em tempo real.
“Em vários lugares, o policial é hostilizado logo na chegada. As pessoas não possuem noção disso. A captação de provas vai proporcionar que isso fique claro para população e vamos podemos qualificar as provas nos processos”, reforçou o comandante-geral da BM, Cláudio Feoli.
Segundo a BM, apenas a Corregedoria e a Comunicação Social terão acesso às imagens. “No futuro, também iremos implementar o cercamento eletrônico”, afirmou o secretário de Segurança Publica, Sandro Caron.
Em 2021, agentes da Polícia Civil e da BM já haviam participado de um experimento com o uso de câmeras corporais. Mesmo com o início do uso dos equipamentos a partir desta segunda-feira, a fase de testes e adequação total aos protocolos se encerra somente no primeiro semestre de 2025.
A solenidade também marcou a inauguração do novo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e a entrega de mil armas não letais de eletrochoque. No total, o investimento na Segurança Pública soma R$ 15 milhões. Foram R$ 13,7 milhões em recursos do Estado, para as câmeras corporais e o armamento, e R$ 1,3 milhão por convênio com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) para o novo Copom.