Mesmo com tempo firme no final de semana, o Rio Grande do Sul enfrenta as consequências do temporal da última semana. A ligação entre Roca Sales, no Vale do Taquari, e Santa Tereza, na Serra, voltou a ser impactada na Linha Fernando Abott. Ainda na sexta-feira (27), um deslizamento atingiu a estrada, que ficou temporariamente bloqueada.
Segundo o prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana, “o local já havia sido afetado pela enchente de maio, estava tudo soterrado ao redor. Durante a madrugada de sábado (28), a terra desceu”. Desde a última cheia, uma empresa contratada atuava nas melhorias do local.
Segundo o prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana, “o local já havia sido afetado pela enchente de maio, estava tudo soterrado ao redor. Durante a madrugada de sábado (28), a terra desceu”. Desde a última cheia, uma empresa contratada atuava nas melhorias do local.
“Trabalhamos durante todo o sábado para ter uma passagem provisória, retomamos os trabalhos ao longo da semana”, complementa o prefeito. Os danos, no entanto, são perceptíveis em outras regiões, principalmente, no Sul do Estado. Conforme o último balanço da Defesa Civil, 48 municípios foram atingidos de alguma forma e mais 16 mil pessoas foram afetadas. Até a tarde deste domingo (29), 170 pessoas estão desabrigadas e outras 349 estão desalojadas.
Já em Camaquã, uma das cidades mais impactadas, a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) emitiu uma nota de esclarecimento sobre as barragens. “Se a barragem não existisse, toda água da bacia de captação das barragens passaria pelo canal do Arroio Duro, pela área urbana, causando enchentes sem precedentes”. O temporal da última semana causou estragos em escolas, unidades de saúde e hospitais, além do comércio. Os moradores da Pacheca, no interior do município, continuam ilhados e sem acesso aos serviços essenciais. Ao todo, 60 pessoas seguem desalojadas.
Já em Camaquã, uma das cidades mais impactadas, a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) emitiu uma nota de esclarecimento sobre as barragens. “Se a barragem não existisse, toda água da bacia de captação das barragens passaria pelo canal do Arroio Duro, pela área urbana, causando enchentes sem precedentes”. O temporal da última semana causou estragos em escolas, unidades de saúde e hospitais, além do comércio. Os moradores da Pacheca, no interior do município, continuam ilhados e sem acesso aos serviços essenciais. Ao todo, 60 pessoas seguem desalojadas.
Entre os estragos ocasionados nos municípios, a falta de energia, mais de 9 mil clientes da CEEE Equatorial continuam sem luz devido ao temporal. O Estado, no entanto, ainda enfrenta as consequências da enchente de maio, 655 propostas de reconstrução, de 110 municípios, foram enviadas ao governo gaúcho.
A Secretaria da Reconstrução vai analisar os projetos e, posteriormente, as iniciativas selecionadas serão qualificadas e encaminhadas para inclusão no portfólio do Plano Rio Grande. As equipes técnicas também irão verificar a estratégia de financiamento das propostas, buscando fontes para a implementação dos projetos aprovados. Uma das possibilidades é o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Neste final de semana, o governador Eduardo Leite visitou Pelotas, no Sul do Estado, na área que será contemplada com a modernização do sistema de proteção contra cheias. O projeto deve custar R$ 25 milhões.
A Secretaria da Reconstrução vai analisar os projetos e, posteriormente, as iniciativas selecionadas serão qualificadas e encaminhadas para inclusão no portfólio do Plano Rio Grande. As equipes técnicas também irão verificar a estratégia de financiamento das propostas, buscando fontes para a implementação dos projetos aprovados. Uma das possibilidades é o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Neste final de semana, o governador Eduardo Leite visitou Pelotas, no Sul do Estado, na área que será contemplada com a modernização do sistema de proteção contra cheias. O projeto deve custar R$ 25 milhões.