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Publicada em 26 de Setembro de 2024 às 16:36

Nível do Guaiba sofre elevação, mas se mantém abaixo da cota de alerta

Estação localizada no Gasômetro indica 2,21 metros na tarde desta quinta-feira

Estação localizada no Gasômetro indica 2,21 metros na tarde desta quinta-feira

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Com as fortes chuvas, que geraram uma série de alagamentos em Porto Alegre, principalmente, na Zona Norte e em pontos da Zona Sul, o nível do Guaíba chegou a 2,21 metros nesta tarde desta quinta-feira (26), na régua localizada na Usina do Gasômetro, segundo a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). Antes da chuva, o nível da estação indicava 1,83 metro.A região da Orla apresenta danos da chuva, mas o cenário não se compara com o que foi visto no mês de maio e junho. Embora tenha elevação, o Guaíba se mantém abaixo da cota de alerta de 3,15 metros. Para que houvesse perigo, os acumulados junto às bacias dos rios localizados no Centro e na região Norte do estado teriam que ser maiores.
Com as fortes chuvas, que geraram uma série de alagamentos em Porto Alegre, principalmente, na Zona Norte e em pontos da Zona Sul, o nível do Guaíba chegou a 2,21 metros nesta tarde desta quinta-feira (26), na régua localizada na Usina do Gasômetro, segundo a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). Antes da chuva, o nível da estação indicava 1,83 metro.

A região da Orla apresenta danos da chuva, mas o cenário não se compara com o que foi visto no mês de maio e junho. Embora tenha elevação, o Guaíba se mantém abaixo da cota de alerta de 3,15 metros. Para que houvesse perigo, os acumulados junto às bacias dos rios localizados no Centro e na região Norte do estado teriam que ser maiores.

Segundo o hidrólogo Pedro Camargo, da Sala de Situação do governo do Rio Grande do Sul, os rios Taquari, Caí e Jacuí, assim como o Rio dos Sinos, estão dentro da normalidade. “Choveu mais de 100 mm, mas são rios que suportam essa capacidade e não devem atingir a cota de alerta”.

Conforme o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os “alagamentos podem estar associados aos problemas de drenagem da cidade, mas não existe previsão de uma grande cheia do Guaiba - como ocorreu em maio”, afirma o professor Rodrigo Paiva. A partir desta sexta-feira (26), haverá um declínio no nível dos rios dessas regiões.

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