Porto Alegre e Região Metropolitana passam a contar com uma importante ferramenta para auxiliar no monitoramento climático. Trata-se do serviço de radar meteorológico contratado pelo governo do Estado, por meio da Casa Militar – Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, que está operando a partir de dados captados pelo equipamento instalado no Morro da Polícia, em Porto Alegre, no dia 8 de agosto.
De acordo com a chefe de comunicação da Defesa Civil Estadual, Sabrina Ribas, o radar, importado da República Tcheca, traz informações de nowcasting, melhorando significativamente a previsibilidade de eventos como ventos e chuvas intensas, granizo, tornados e microexplosões, por exemplo, em intervalos chamados de curto e curtíssimo prazo (intervalos que podem ser de doze até menos de uma hora antes do fenômeno).
Dados do radar vão subsidiar a produção dos alertas
Essas informações produzidas pelo radar são analisadas pela equipe do monitoramento e, sempre que forem identificadas quaisquer condições que ofereçam risco à população, elas irão subsidiar a produção dos alertas pelo Centro de Operações de Proteção e Defesa Civil, uma vez que o foco da atividade do monitoramento é a produção de informações voltadas à gestão de riscos e desastres.
Busca pelo serviço de monitoramento
A busca pelo serviço de monitoramento que contemplasse Porto Alegre e Região Metropolitana, a mais populosa do Rio Grande do Sul, começou no início de 2023, sendo que o contrato foi assinado no final daquele ano, prevendo cinco anos de prestação de serviço e uma cobertura de um raio de pelo menos 150 quilômetros a partir do local de operação. Para a contratação desse tipo de serviço, foram investidos pelo Estado R$ 25,94 milhões.
A instalação estava prevista para ocorrer no Morro São João, na cidade de Montenegro, e foi inviabilizada momentaneamente por conta de um incidente que comprometeu o acesso ao local. Montenegro segue sendo uma opção, de acordo com o estudo de viabilidade apresentado pela Climatempo, empresa contratada, uma vez que oferece melhor aproveitamento da tecnologia.
Defesa Civil e Climatempo
Para viabilizar o início da operação do radar dentro do cronograma, foi definido pela Climatempo e pela Defesa Civil que o equipamento seria posicionado no Morro da Polícia, em Porto Alegre, local que já constava no rol de possíveis localizações. O material foi posicionado junto ao Morro da Polícia em 8 de agosto de 2024, quando foi ligado e conectado para início de sua calibragem.
Alertas emitidos à população e aos gestores públicos
Os alertas, então, serão emitidos à população e aos gestores públicos municipais para que possam ser adotados os comportamentos preventivos e as medidas previstas nos Planos de Contingência de cada município. A população pode cadastrar-se gratuitamente para receber os alertas da Defesa Civil estadual enviando uma mensagem SMS com o CEP da sua residência para o número 40199.
Quadro de eventos climáticos registrados no RS
Em um período de um ano, o Rio Grande do Sul registrou ao redor de 10 eventos climáticos extremos. De acordo com os dados apresentados pelo governo do Estado durante a realização do 5º Fórum Internacional de Mudanças Climáticas da Economia de Baixo Carbono, no Palácio do Ministério Público, no Centro Histórico de Porto Alegre, em agosto deste ano.
O quadro de eventos climáticos extremos, registrados pelo governo do Estado, mostrando 10 ocorrências, começando com o ciclone que atingiu os municípios de Caraá e Maquiné, no Litoral Norte, no dia 15 de junho do ano passado, e a passagem de um ciclone, em 13 de julho, pelo município de Sede Nova, que acabou decretando calamidade pública.
Depois, no período de 2 a 6 de setembro do ano passado, quando um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul, causando prejuízos e mortes na região do Vale do Taquari, que sofreu com fortes chuvas e inundações. Em 23 de setembro, lembrou que o município de Bagé foi atingido por forte granizo e chuva. Naquele mesmo mês, no período de 26 a 29, Rio Grande e Pelotas foram castigados por enchentes. Em 4 de outubro de 2023, São Borja, Itaqui e Uruguaiana foram afetadas pelas cheias do rio Uruguai, na Fronteira Oeste do Estado.
Em 3 de novembro de 2023, o município de Barra do Rio Azul foi atingido por um forte temporal. Em 17 de novembro de 2023, enchentes derrubam pontes e atingiram famílias moradoras do Vale do Taquari, Caí e Serra.
Já neste ano, em 17 e 18 de janeiro, tempestades provocaram destelhamentos e inundações no Vales e na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em abril e maio, por fim, vieram as enchentes pelas cheias dos rios nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Central, Vales e Serra.
Depois, no período de 2 a 6 de setembro do ano passado, quando um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul, causando prejuízos e mortes na região do Vale do Taquari, que sofreu com fortes chuvas e inundações. Em 23 de setembro, lembrou que o município de Bagé foi atingido por forte granizo e chuva. Naquele mesmo mês, no período de 26 a 29, Rio Grande e Pelotas foram castigados por enchentes. Em 4 de outubro de 2023, São Borja, Itaqui e Uruguaiana foram afetadas pelas cheias do rio Uruguai, na Fronteira Oeste do Estado.
Em 3 de novembro de 2023, o município de Barra do Rio Azul foi atingido por um forte temporal. Em 17 de novembro de 2023, enchentes derrubam pontes e atingiram famílias moradoras do Vale do Taquari, Caí e Serra.
Já neste ano, em 17 e 18 de janeiro, tempestades provocaram destelhamentos e inundações no Vales e na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em abril e maio, por fim, vieram as enchentes pelas cheias dos rios nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Central, Vales e Serra.